O ano, 1972. O rock progressivo estava em ascensão. Bandas como Yes, Genesis e Pink Floyd estão se tornando referência no gênero. Seu líder na época, o controverso Roger Waters, percebeu que a banda estava destinada a grandes projetos. Um dos primeiros foi o show na cidade de Pompéia. Mais precisamente no anfiteatro local. Construído por volta do ano 70 a.C. e fazendo parte das ruinas da cidade, destruída por um vulcão na Antiguidade. Outro fator que chamou atenção foi a ausência de público. Filmado de 04 a 07 de outubro de 1971.
Em meio a isso, o diretor da empreitada Adrian Maben, filmava a locação tendo a música do Pink Floyd como sua trilha sonora. Ganhando o título “Pink Floyd at Pompeii” e lançado em dezembro de 1972. Em 2003, Maben lançou sua versão do diretor com novas imagens da época. E agora em 2025, o documentário foi revisado e remasterizado, passando a se chamar “Pink Floyd at Pompeii MCMLXXII”. Numa parceria entre a Trafalgar Releasing e Sony Music Vision, esta nova versão ganhou as salas de cinema por tempo determinado. O responsável pela remasterização foi Steve Wilson do Porcupine Tree. Recuperando a ideia original de Adrian, que prendeu seu passaporte em meios as ruinas do local durante as férias. Durante a busca, imaginou o PF tocando por lá.
Por causa da sua arquitetura e acústica. Assim surge o convite para filmar o show em 35mm. Nos trazer clássicos como “Echoes”, dividida em duas partes, e “One of These Days”. E pela primeira vez, temos a apresentação completa. Laura Topham, foi a responsável pela restauração do que foi filmado. Comentou que ela e sua equipe tinham a obrigação de manter a integridade e a beleza do material original. Digitalizado em 4K, fazendo uso de técnicas avançadas para conseguir faze-lo. As cores foram aprimoradas e cada quadro foi revisto detalhadamente.
Um dos atrativos do documentário, é o grupo em Abbey Road gravando o álbum que os tornaria as lendas da música que bem conhecemos. No caso, o icônico “The Dark Side of the Moon (1973)”. Assim temos os aperitivos, “Us and Them” e “Brain Damage”. “Live At Pompeii” é literalmente uma viagem no tempo. Onde vemos e ouvimos quatro jovens Waters (vocais e contrabaixo), o guitar hero David Gilmour, Richard “Rick” Wright nos teclados e vocais, e o batera Nick Mason buscando seus lugares ao sol. Que os ilumina direta e indiretamente do que restou da arena em Pompéia. Ao som de “Careful with That Axe, Eugene”, “A Saucerful of Secrets” e ratificando com “Set Controls for the Heart of the Sun”
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