Partindo do ponto que encerrou a segunda temporada, “Only Murders in the Building”, abre com um assassinato fora do ambiente do Arconia (Nova York). Passado um ano, na estreia da peça que marcava o retorno de Oliver Putnam (Martin Short) à Broadway, “Death Rattle”. A vítima foi a estrela do espetáculo, a ator Ben Glenroy (o Homem-Formiga Paul Rudd). Em meio ao tumulto pelo ocorrido todos se dirigem ao apartamento de Oliver para entender o que houve. Todos discutem e lamentam a morte de Ben, enquanto Mabel (Selena Gomez) acredita que ele foi envenenado por alguém da produção. Charlie (Steve Martin) e Putnam tentam dissuadi-la da ideia. Pois cada um está tocando sua vida.
Mabel terminou a reforma no apartamento da tia e está procurando um novo local para morar. Charlie é um dos atores da peça de Oliver e os dois se aproximam. O segundo se encanta pela atriz amadora Loretta Durkin, interpretada pela dama do cinema Meryl Streep. Ela foi selecionada para o papel da babá de trigêmeos em “Death Rattle”. Todos sentem a perda de Ben. Eis que ele surge vivo ao lado do irmão e empresário Dickie (Jeremy Shamos) no apartamento de Oliver. Descobrem que ele ingeriu comida envenenada. Arrependido pelos maus tratos a todo elenco e equipe de produção, pedindo desculpas a todos. O que parece um final de noite tranquilo, se mostra o contrário. No elevador, o trio sente um solavanco e respingos de sangue caem sobre Charlie. É o corpo de Ben, jogado pela porta do elevador em manutenção.
Morto na ação, é mais um caso para os amigos do Podcast “Only Murders in the Building”. Para tristeza de Mabel, não foi desta vez que eles retomam suas atividades como detetives. Oliver está mais preocupado com seu retorno aos palcos. E Charlie, tem problemas ao trazer Joy (Andrea Martin) para morarem juntos. Além dos ataques de pânico durante os ensaios. Já que tem dificuldades ao fazer seu monologo na peça. Ele até a ajuda na investigação, mas fica mais ausente do que presente. Mabel consegue o auxílio de Tobert (Jesse Williams). Documentarista contratado por Ben, para fazer um curta sobre sua transição do cinema para o teatro. Por seus conhecimentos, tem a experiência necessária para ajudar Mabel na investigação.
Até que rola um clima entre os dois. Oliver corre contra o tempo para convencer seus produtores, Donna DeMeo (Linda Emond) e o filho dela Cliff (Wesley Taylor), de seguirem com a peça. Por sugestão da critica teatral Maxine Spear (Noma Dumezmeni) a fazer algo que tenha sua assinatura artística. Assim resolve transformar o conto teatral de mistério em um musical de suspense, “Death Rattle Dazzle”. Desta vez o mote da terceira temporada se divide em ações no Arconia e no teatro para descobrirem o verdadeiro assassino de Ben. Num verdadeiro jogo de gato e rato ao melhor estilo Agatha Christie, o trio não trabalha como nas temporadas anteriores.
Cada um com seu dilema moral. Oliver voltar aos dias de gloria na Broadway; Charlie superar seus traumas profissionais e psicológicos em termos de atuação; e Mabel tenta se adaptar a uma nova vida fora do Arconia. Ao mesmo tempo, seguir com seu maior talento como detetive de raciocínio rápido. A história ganha mais força quando eles voltam a unir para produzir o Podcast que lhe trouxe um forte vinculo de amizade. Streep mais uma vez, rouba a cena num papel que se revelará determinante até o episódio final. Rudd tem a oportunidade de exibir sua veia cômica com ares dramáticos. Como é de costume, ao final temos a deixa para a próxima temporada. A duble de Charlie, Sazz Pataki (Jane Lynch), é atingida mortalmente por um sniper em seu apartamento. Ela fez aparições anteriormente e agora é o tema da vindoura quarta temporada, que ganhará novos elementos na vida do trio protagonista.
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