Os
mutantes sempre renderam boas histórias no universo Marvel das HQ’s. Algumas
delas ganharam a tela grande do cinema como “X-Men: Dias de um Futuro
Passado” em 2014 e “X-Men: Fênix Negra” em 2019. Ambas tiveram como
base os quadrinhos criados por Chris Claremont & John Byrne
respectivamente. Apesar da boa
receptividade, dividiram opiniões. O mesmo pode ser dito da trilogia do herói
com garras de adamantium Wolverine.“Origens (2009)”, “Wolverine
Imortal (2013)” e “Logan (2017)”
também foram baseados nos quadrinhos que contam a formação e a essência do
personagem que foi feito magnificamente por Hugh Jackman. Em meio a isso tivemos os filmes do anti-herói, o
desbocado Deadpool, “Deadpool (https://cyroay72.blogspot.com/2016/02/ryan-reynolds-e-deadpool.html)” em 2016 e “Deadpool 2 (https://cyroay72.blogspot.com/2018/05/ryan-reynolds-volta-ser-o-anti-heroi.html)” de 2019. Ambos com seu
interprete perfeito, Ryan Reynolds.
Ele
está de volta, e não está sozinho, em “Deadpool & Wolverine (2024)”. Ao seu lado, Jackman retornando como o ranzinza herói e Shawn Levy assumindo a cadeira de diretor. Este retomando a
parceria com Reynolds, vista na
comedia “Free Guy: Assumindo O Controle (2021)” e na scifi
“O Projeto Adam (2022)”. Agora temos Wade Wilson (Reynolds) morando com sua namorada Vanessa (Morena Bacarin) e festejando uma reunião com seus amigos. Os
mutantes Colossus (com a voz de Stefan
Kapicic), Míssil Adolescente Megassônico (Brianna Hildebrand) e Yukio (Shioli
Kutsuna), o vendedor de carros Peter Wisdom (Roy Delaney), o abestalhado motorista de taxi Dolpinder (Karan
Soni) e a velhinha cega de intenções duvidosas Al com a veterana Leslie Uggams no papel. Todos reprisam
seus papeis dos filmes anteriores.
Wade
deixou para trás sua vida como mercenário. A história está situada seis anos
depois dos eventos vistos em “Deadpool 2”.
O que parecer ser tranquilo, muda com a visita inesperada de homens vindos da
TVA. .Órgão visto na série “Loki (2021
a 2023)”, que controla o tempo e o espaço no Universo Cinematográfico Marvel.
Conhecido como Multiverso. Lá conhece Paradoxo (Matthew MacFadyen, o Tom Wambsgans da série HBO “Succession, 2018 a 2023”). Este lhe diz
que sua linha temporal está prestes a ser destruída e por isso Wade está sendo
convidado a se unir aos Vingadores da Linha do Tempo Sagrada. E este criou um
artefato que acelera o processo. De inicio, Wade não acredita até que acessa os
arquivos da TVA com o que vimos nos últimos dezesseis anos do UCM. Questionando
Paradoxo, este lhe diz que a ancora do seu universo deixou de existir, sendo o
motivo do fim da sua linha temporal. E que Logan era quem a mantinha estável.
Assim, Wade corre contra o tempo literalmente para encontrar outra variante do Wolverine para salvar seus amigos. Até encontrar
uma que carrega o mesmo peso que a de “Logan”,
o fim dos X-Men. Para a alegria de todos, ele está trajando o clássico uniforme
amarelo. Paradoxo consegue envia-los para o Vazio (quem viu serie “Loki”, sabe o que estou falando), Assim
a dupla improvável vai fazer o que for necessário para salvar o universo de
Wade e daí rola a rocambolesca de “Deadpool & Wolverine”. Repleta
de citações ao que vimos quando a Fox tinha os direitos dos heróis mutantes da
Marvel. Com a Disney no controle desde 2020, a empresa passou a se chamar 20th
Century Studios, inclusive isso é citado durante o filme. Como no primeiro
embate entre Wade e Logan, com o logo da Fox destruído. Ao som de ‘Hell Bells” do AC/DC, e a presença
inusitada de um velho conhecido. Eis que surge Chris Evans, o Capitão América.
Quando você imagina uma coisa é outra. O que vemos é na verdade, é Johnny Storm do Quarteto Fantástico. Uma referência ao filme de 2005 e o embate ganha contorno épico com a presença do Dente-de-Sabre, revivido por Tyler Mane em “X-Men: O Filme (2020)”. Bem como as participações especiais de Aaron Stanford como Pyro de “X-Men 2 (2003)” e “X-Men: O Confronto Final (2007)”, e Dafne Keen como Arma 23 / Laura de “Logan”. No decorrer de seus 128 minutos, os mutantes da antiga Fox surgem na tela, como a Elektra, contando a volta de Jennifer Garner ao papel. O Vazio é regido por Cassandra Nova (Emma Corrin, a jovem princesa Diana da série Netflix “The Crown, 2016 a 2023”), irmã gêmea do Professor X ou Charles Xavier, ela quer ampliar seus horizontes.
Destruir todas linhas temporais. Logan e Wade buscam por aliados para lutarem contra ela. Levy aproveita todo o material que tem em mãos para nos trazer um filme divertido e sem medo de ser feliz. Temos tudo o que fã quer ver num filme de super-herói. No caso, anti-herói. Muita ação, pancadaria, banhos de sangue (literalmente), membros cortados e por ai vai. O personagem também ajuda. O talento cômico de Reynolds quebra a quarta parede religiosamente. Interagindo bastante com o público e a parceria com Jackman beira à perfeição.
Com o carisma característico e mostrando porque é interprete definitivo do mutante com fator cura. Ao lado deles, as variantes do debochado anti-herói como a graciosa Dogpool; Cowboy Deadpool; Headpool, um crânio flutuante; e a estonteante Lady Deadpool. Esta última contrariando todas as especulações, não é a cantora Taylor Swift. E sim, a esposa de Ryan, Blake Lively. Ela não chega a tirar a máscara, mas reconhecemos sua voz. Seu nome surge nos créditos finais, assim como o galã Matthew McConaughey faz o cowboy. E finalmente temos o bonitão Channing Tatum como Gambit. Sempre deixou claro que queria interpreta-lo e agora chegou seu momento. Um boato que rolava desde 2014.
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