O carismático Will Smith sempre foi conhecido por sua simpatia e atenção para com os fãs e as pessoas que vivem no seu entorno. Essa visão mudou bastante no dia 27 de março de 2022 na noite da cerimonia do Oscar daquele ano. O que seria a celebração com a estatueta do Oscar como Melhor Ator por “King Richard: Criando Campeãs (2021)”, se tornou algo negativo para Will. Com o tapa dado no comediante Chris Rock, devido a uma piada sobre o visual da sua esposa Jada Pinkett Smith, a repercussão foi mundial. Apesar de uma carreira irretocável com filmes como “Ali (2001)”, “À Procura da Felicidade (2006)”, "Eu Sou A Lenda (2007)" e as franquias “M.I.B. – Homens de Preto” e “Bad Boys”.
Depois de um período em silencio, Will estrelou o drama baseado em uma história verídica “Emancipation: Uma História de Liberdade (Emancipation, 2022)”. Lançado pelo streaming Apple TV+ com direção de Antoine Fuqua, responsável pela franquia “O Protetor”. Nos trazem o conto do escravo Peter, feito por Smith, que foi retratado por fotos de 1863 pelas violentas marcas de chicote em seu corpo. Ele fez parte dos 3,5 milhões de soldados negros que foram beneficiados com a abolição de estados contra os estados (confederados) separatistas e pró-escravidão em pela Guerra Civil Norte-Americana. Ele foi chamado de “Whipped Peter (tradução: Peter Chicoteado)”. A imagem se tornou um símbolo da escravidão do povo negro norte-americano no Sul dos EUA.
O roteiro foi escrito por William N. Collage e exibe toda luta de Peter por sua liberdade. Fugindo da fazenda do implacável Fassel (Ben Foster) em meio aos pântanos da Louisiana. A crueldade do fazendeiro é exibida e pode assustar o espectador mais desatento. Fuqua fez a escolha certa ao chamar o experiente diretor de fotografia Robert Richardson. Que trabalhou com Oliver Stone em “Platoon (1986)” e “Assassinos por Natureza (1994)”, e mais recentemente colabora com Quentin Tarantino desde “Kill Bill Volume I (2003)”. A opção de filmar em preto e branco, a violência em que Peter é submetido, atenua o horror vivido pelo personagem. Este ganha uma interpretação cheia de emoção e poderosa de Will. Retratando sua dor e resiliência para conseguir se libertar de seus algozes.
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