A Inteligência Artificial vem ganhando mais espaço no nosso cotidiano. Recentemente a IA auxiliou os Beatles na sua derradeira canção, “Now and Then”. Bem como quando acionamos nossas redes sociais nos televisores LD com o comando Alexa. Com isso em mente temos o novo filme da musa latina Jennifer Lopez, “Atlas (Atlas, 2024)”. Ela é a especialista em cyberterrorismo que dá nome ao filme, Atlas Maru Shepperd. Estamos num futuro próximo, onde a IA está atacando a humanidade. No caso, Harlan. Feito pelo Shang-Chi do Universo Cinematográfico Marvel Simu Liu. Ele foi criado pela mãe de Atlas, a cientista Val (Lana Parrilla). Que ganha corpo de androide e passa a atacar até ser subjulgado. Ele e seu exercito de robôs se dirigem a uma galáxia próxima, Andrômeda.
Passados 28 anos, Atlas é chamada pelo general Jake Boothe (Mark Strong) para auxiliar na missão, que busca prender Harlan, liderada pelo coronel Elias Banks (Sterling K. Brown, o Randall Pearson da serie “This Is Us, 2016 a 2022”). Durante este tempo, foram construídos armaduras com IA que se conectam aos seus usuários. Na revolta de Harlan, ele assassinou a mãe de Atlas e desde então, ela o estuda. Apesar de contrariada de inicio, consegue convencer Boothe e Banks a participar da missão presencialmente. Atlas tem a reputação de ser intransigente e antissocial. Ela não aceita a sugestão de Elias, para se conectar a um traje. Já que tem ressentimentos quanto a IA. Chegando à Andrômeda, Atlas acredita que conseguirá acabar com Harlan de uma vez por todas.
Como um grande estrategista, Harlan embosca o exercito cibernético de Banks e faz com que Atlas use uma armadura. Conhece a IA chamada Smith (com a voz de Gregory James Cohan). O inicio da relação deles não é amistosa. Ela se recusa a se conectar e criar um link neural. Só assim Atlas pode usar os recursos da armadura em sua totalidade. A situação se complica a presença do androide Casca Decius (Abraham Popoola), principal soldado de Harlan. Ele fica no seu encalço e só a conexão com Smith pode salva-la. Se tornando uma corrida contra o tempo para Atlas, ao lado de Smith, evitar os planos de Harlan contra a humanidade. Sendo o mote inicial de “Atlas”.
Dirigido por Brad Peyton com roteiro de Aron Eli Coleite & Leo Sardarian. Mesclando com o que há de melhor no gênero ficção cientifica. Robótica, viagem especial e alta tecnologia, esta ultima representada pela Inteligência Artificial. Fazendo uma critica sobre seu uso. Em especial, quando ela adquire consciência própria. Onde vê seu criador, o homem, como maior inimigo da humanidade. Indo contra sua principal diretriz, muito bem referenciada na obra de Isaac Asimov “Eu Robô (1950)”, que o androide não pode ferir uma pessoa. Lopez exibindo todo seu carisma e se arriscando na scifi. Saindo das comedias românticas que notabilizou sua carreira e como tem feito em seus últimos trabalhos como o drama “As Golpistas (2019)”, o filme de ação “Casamento Explosivo (2022)” e o thriller de espionagem “A Mãe (2023)”. Ampliando seu leque dramático como atriz.
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