O gênero ação vem se renovando nos últimos anos e ao mesmo tempo, mantendo o nível de testosterona altíssimo. Como na franquia do incansável John Wick e trazendo um certo ar de nostalgia com os Mercenários de Sylvester Stallone. Dito isso, temos Jason Statham. Que se notabilizou com a parceria com Sly como um dos seus mercenários e assumindo seu lugar no último filme, “Mercenários 4 (2023)”. Além de se tornar o novo astro do cinema testosterona da atualidade com filmes como “Carga Explosiva” e “Adrenalina”. Agora ele nos traz como novo trabalho, “Beekeeper: Rede de Vingança (The Beekeeper, 2024)”. Dirigido por David Ayer de “Corações de Ferro (2014)” e “Esquadrão Suicida (2016)” a partir do roteiro de Kurt Wimmer. Onde Statham é o apicultor Adam Clay que dá título ao filme. Tradução de “The Beekeeper”.
Ele aluga o galpão da fazenda de uma senhora aposentada Eloise (Phylicia Rashad, a mãe de Adonis na franquia “Creed”). Lá executando sua profissão e sustento ao cuidar de abelhas para a produção de mel. Ao mesmo tempo, a auxilia nas tarefas do dia a dia. Tudo segue sua rotina até que o computador de Eloise apresenta problemas de conexão. Ao encontrar em contato com a assistência técnica, não percebe que é um golpe. Uma empresa de faixada com hackers invadiu seu computador para roubar seus dados bancários. Entre eles, um fundo para crianças carentes com mais de um milhão de dólares em conta e sua pensão. Mais tarde, percebe que foi enganada e em desespero, tira a própria vida. Clay a vê neste estado e acaba preso pela filha de Eloise Parker, Verona (Emmy Raver-Lampman). Ela é uma agente do FBI que veio visitar a mãe.
De principal suspeito acaba se tornando seu maior aliado, sem que perceba isso. Inocentado, Clay tenta conforta-la. Verona descobre que Eloise sofreu um golpe cibernético. Fazendo que ele busca mais informações a respeito, já que inicia uma investigação própria. É uma empresa que tira dinheiro de pessoas mais velhas e está ligada aos altos escalões do poder nos EUA. Seu dono é o jovem empreendedor Derek Danforth (Josh Hutcherson do terror “Five Nights at Freddy’s: O Pesadelo Sem Fim, 2023”). Que o torna alvo de Clay. Seu passado à tona. Ele era um agente da força tarefa BeeKeeper. Uma organização governamental que busca manter a paz mundial, quando o sistema falha ao prender quem comete crimes. A ideologia que a colmeia é protegida e para seu bem maior se a rainha precisa ser sacrificada, isso ocorre naturalmente. As abelhas assassinam a própria regente.
Daí o mote inicial de “Beekeeper”, que aproveita a desenvoltura física de Statham para nos brindar com que há de melhor em termos de cinema com ação frenética. Ao contrário de seus últimos filmes, que tinham um toque de humor mais sarcástico. Agora ele é um sujeito carrancudo e sem meias palavras, indo direto para o assunto. Ayer exibe a experiência adquirida com os trabalhos citados anteriormente, emplacando sequencias empolgantes com tiros e explosões. E mesclando o modus operante de John Wick em Adam Clay, praticamente indestrutível. “The Beekeeper” é puro entretenimento para os fãs do gênero. Literalmente para desligar o celebro, se divertir com muito pipoca e refrigerante.
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