Zack Snyder se notabilizou por trazer de volta os filmes de zumbi das antigas em 2004 com “Madrugada dos Mortos” e em 2006 ao adaptar “300”, a HQ de Frank Miller. Sua estética cinematográfica chamou atenção de publico e crítica, isso o creditou a iniciar o Universo Estendido DC com “Homem de Aço” em 2013. Depois de varias idas e vindas trouxe o filme que reuniu os principais heróis da DC em “Liga da Justiça (2017)”. E se despedindo da franquia por motivos pessoais com “Snyder Cut: Liga da Justiça” em 2021. Em meio a isso, retornou ao mundo dos zumbis com “Army of the Dead: Invasão Las Vegas (2021)”.
Uma parceria com o canal das redes sociais Netflix e a retomando com a saga “Rebel Moon”. Bastante aguardada, ela foi disponibilizada em 22 de dezembro ultimo. Na verdade, sua primeira parte chamada “A Criança do Fogo (Rebel Moon Part I: A Child of Fire, 2023)”. Um mundo intergaláctico dominado pelo Mundo-Mãe comandado pelo ditador Balisarius (Fra Free), que assassinou a filha do rei (Cary Elwes), Issa. Esta colocada a frente do trono com o intuito de unir os reinos sem o uso de violência. Ao mesmo tempo, possuía o poder da cura. Tendo como seu braço direito e armado, o implacável almirante Atticus Noble (Ed Skrein). Juntos, conquistam mundos e ainda derrubar uma insurgente rebelião. Que busca tirar Balisarius do poder e libertar a galáxia da sua tirania. Ao mesmo tempo, busca pela filha adotiva de Balisarius, Arthelais.
De repente, chegamos ao sistema Veldt. Em uma de suas luas, vive uma comunidade que produz grãos. Além do próprio sustento, os vendem para sobreviverem. São comandados por Sindri (Corey Stoll) e Gunnar (Michael Huisman) faz a contabilidade e logística da produção. Ao lado deles, Kora (Sofia Boutella) que busca refugio em Veldt. Além de um passado obscuro. Tudo segue sua rotina até a chegada de Noble, que ameaça a paz do local. Após saber como se sustentam, diz para produzir grãos que levaram para as viagens em sua nave. Caso não o façam, serão dizimados. Deixando uma força tarefa para vigia-los. Entre eles, o robô Jimmy (com a voz do eterno Hannibal Lecter Anthony Hopkins). Que se aproxima da jovem Sam (Charlotte Maggi).
Explicando que antigamente era um robô guerreiro, teve sua programação alterada e agora é pacifista. Porem, Sam é atacada pelos homens de Atticus. Kora vê a cena e acendendo dentro de si uma chama que acreditava apagada. Ela os ataca ferozmente e juntamente com Gunnar, resolvem convocar guerreiros para lutarem contra o que está por vir. Com o auxilio do contrabandista Kai (Charlie Hunnam, “Sons of Anarchy, 2008 a 2014”). Assim partem para os cantos mais distantes da galáxia em busca de aliados como a espadachim cibernética Nemesis (Doona Bae), o guerreiro Darrin Bloodaxe (Ray Fisher, o Cyborg de “Liga da Justiça”), o nobre que se tornou ferreiro Tarak (Staz Nair) e o ex-militar Titus (Djimon Hounsou). Todos possuem algo em comum. Seus respectivos planetas foram destruídos pelo Mundo-Mãe e tinham o desejo de acabar com sua tirania.
Daí o mote inicial de “A Menina do Fogo”. Nas palavras de Snyder, é sua versão para a saga do criador George Lucas, Star Wars. Bem ao seu estilo único. Sequências explosivas, lutas bem coordenadas, o efeito em slow motion e a fotografia em tons pastéis. Em suas duas horas e quinze minutos, a trama demora a engatar. Só a partir do momento em que Kora resolve agir, o conto ganha mais consistência. Descobrimos mais sobre sua pessoa e a motivação para se esconder. Apesar do bom elenco, quem chama atenção é o veterano Hopkins em seu pouco tempo em cena. A Parte II, “A Marcadora de Cicatrizes (Rebel Moon Part II: The Scargiver)”, será lançada em 19 de abril de 2024.
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