Os
filmes de capa e espada voltaram ganhar destaque em 2023, com “Os Três Mosqueteiros: D’Artagnan” em abril
deste ano. Baseado na antológica obra de Alexandre Dumas. O cineasta francês Martin Bourboulon e os roteiristas Matthieu Delaporte & Alexandre de La
Patellierer nos trouxeram uma versão nos mínimos detalhes. Recheada com
muita ação, romance e uma trama engenhosa como é característica de Dumas. Para saber
mais no link: https://cyroay72.blogspot.com/2023/04/a-nova-versao-do-classico-de-alexandre.html.
Agora eles nos trazem a segunda parte, “Os Três Mosqueteiros: Milady (Les Trois Mousquetaires: Milady)”.
Seguindo os eventos ao final da primeira parte, onde a jovem Costance (Lyna Khoudri) é sequestrada e o
mosqueteiro D’Artagnan (François Civil)
tentando salva-la, mas é impedido. Num rápido flashback, vemos como chegamos a
este momento. Desde sua chegada a Paris para ser o que sonhou e conhecer seus
amigos Athos (Vincent Cassel),
Aramis (Romain Duris) e Porthos (Pio Marmai). Além de enfrentar o
impiedoso cardeal Richelieu (Eric Ruf)
e sua eficaz espiã Milady The Winter (Eva
Green).
O conto ganha novos contornos com o conflito entre os protestantes e os católicos
na França. Onde os primeiros ganham o apoio do Duque de Buckingham (Jacob Fortune-Lloyd). Numa trama
envolvente, vemos que o cardeal deseja apenas para manter seu status
de poder ao lado do rei Louis XIII (Louis
Garrel). Quando na verdade o verdadeiro inimigo age nas sombras e a única pessoa
que viu seu rosto, foi Constance. Dai o motivo de seu rapto. Enquanto isso, D’Artagnan
busca encontra-la. É levado para o castelo do conde de Chalais (Patrick Mille), lá vê Milady e iniciam
uma aliança provisória. Ela consegue provas da traição de Chalais. Uma carta
codificada e a deixa com D’Artagnan, que a entrega ao capitão Treville (Marc Barbé). Assim eles procuram um
modo para decifra-la.
Em meio a isso, seus amigos também possuem suas pendencias. Athos promete ao filho Joseph voltar para casa. Além do seu tortuoso passado vindo à tona. Aramis, com o auxilio de Porthos, vai atrás do homem que engravidou sua irmã. Isso torna a trama mais leve, somada ao clima de guerra. Os mosqueteiros precisam se unir para descobrir quem está por trás do conflito. Já que cada um está em sua empreitada pessoal. Que no final se encontram e se somam a investigação. Num enredo recheado de suspense, o jogo de gato e ratos (onde as aparências enganam), muita ação com duelos eletrizantes e destacando Milady. Vemos com mais detalhes como ela se tornou tão feroz e fria. E o passado em comum com Athos. Uma reconstituição de época primorosa, que aproveita os castelos da região, o trabalho do figurinista Thierry Delettre e a equipe de maquiagem, nos faz sentir na França do século XVII.
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