Este ano é celebrado os 50 anos do clássico “O Exorcista (1973)”, comentamos no link: https://cyroay72.blogspot.com/2023/10/o-classico-terror-o-exorcista-1973.html. E recentemente David Gordon Green e a produtora especialista no gênero Blumhouse anunciaram a continuidade da história de possessão em “O Exorcista: O Devoto (The Exorcist: Believer, 2023)”. Assim como fizeram com a franquia “Halloween”, onde tivemos o final do confronto entre Laurie Strode e o serial killer mascarado Michael Myers. Sendo uma continuação direta da película de 1973. Sem considerar as continuações “O Exorcista II: O Herege (1977)” e “O Exorcista III (1990)”, além dos prelúdios “O Exorcista: O Princípio (2004)” e “Exorcista: Dominion (2005)”. Sai Regan, personagem de Linda Blair e entram as adolescentes Angela (Lidya Jewett) e Katherine (Olivia O’Neil),
Antes temos a impactante sequencia de abertura com os pais de Angela, o fotografo Victor Fleming (Leslie Odom Jr.) e Sorenne (Tracey Graves), em viagem no Haiti. Ela está gravida e passeando pela cidade, o bebê é protegido em uma sessão da religião local. O hotel em que estão hospedados é atingido por um terremoto e Sorenne fica entre a vida e a morte. Victor é alertado que precisa optar entre a esposa e Angela ainda dentro da barriga. Passados 13 anos, ele e a filha são bem unidos. Ela pede ao pai que vai estudar com Katherine na casa dela e promete voltar na hora de jantar. Após saírem da escola, elas se dirigem para a floresta. Só que as duas não retornam aos seus lares.
Preocupado, Victor notifica os pais de Katherine, Miranda (Jennifer Nettles) e Tony (Norbert Leo Butz), entram em contato com a polícia e a busca pelas meninas começa. Após três dias, elas surgem descalçadas, com ferimentos e sem lembranças num celeiro. São levadas ao hospital e após exames, estão bem clinicamente. Em conversa com Angela, Victor descobre que ela e Katherine foram para lá para fazerem uma sessão para evocar o espírito da sua mãe. De inicio, ele não acredita. Mas percebe que há algo de errado. Por causa da atitude estranha de Angela, agressiva e tendo convulsões. O mesmo ocorre com Katherine. Na missão da igreja que frequenta com a família, sofre um surto psicótico.
A enfermeira e vizinha de Victor, Ann (Ann Dowd), o alerta que precisa fazer algo a respeito. Ela teve contato com Angela no hospital e viu que uma entidade maligna se apoderou de seu corpo. Entregando a ele o livro escrito por Chris MacNeil, com o retorno de Ellen Burstyn ao papel, que conta sua experiência com possessão e exorcismo. Descrente, mesmo assim, começa a lê-lo. Reparou que o relato de Chris tem muito em comum com que está vivenciando. Indo ao seu encontro e pedindo seu auxilio. Ela quer ajudar, vai ver as meninas e sente a presença da entidade. É atacada por Katherine, por isso é hospitalizada. Chris orienta que Victor precisar reacender sua fé, se aliar aos pais de Katherine e amigos próximos para conseguir salvar as meninas.
Assim temos o mote de “O Exorcista: O Devoto”. Green que escreveu o roteiro com Danny McBride e Scott Teems, eles trabalharam juntos em “Halloween Kills (2021)”. Nos trazem uma história que reflete a película de 1973. Somada a fragilidade dos pais de Katherine e a resiliência de Victor pela situação vivida. A personagem de Burstyn tenta se desvencilhar do passado e recuperar o contato com Regan (Blair). Elas se separaram após o lançamento do livro. O suspense fica ainda maior, já que são duas pessoas possuídas agora. Victor precisa recuperar sua fé e se unir as outras (católica, protestante, evangélica e umbanda) para derrotar a entidade e trazer Angela e Katherine de volta.
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