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Em "DUNGEONS & DRAGONS: HONRA ENTRE REBELDES", A Fantasia Está de Volta

O mundo da fantasia voltou com força total nos últimos anos. Onde a magia, seres fantásticos e pessoas comuns convivem em sociedade. Seja pacificamente, seja em batalha. Como bem vimos na Saga do Anel e “O Hobbit”, ambos de Peter Jackson que foram adaptados a partir dos contos de J.R.R. Tolkien. Somado a minissérie "Os Anéis do Poder (2022)" pelo Amazon Prime. Juntamente com as series HBO “Game of Thrones” e “A Casa do Dragão”, baseadas na obra de George R. R.Martin. Com o imaginário dos fãs elevados, temos a adaptação do jogo RPG “Dungeons & Dragons” ganhando sua versão para o cinema. Em 2000 houve uma tentativa que não foi bem-sucedida. 

Só agora em 2023, o jogo tem sua versão cinematográfica intitulada “Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes (Dungeons & Dragons: Honor Among Rebels)”. Dirigida pela dupla John Francis Daley & Jonathan Goldstein, responsáveis pela excelente comedia “A Noite do Jogo (2018)”, que adaptaram a trama do jogo ao lado dos roteiristas Chris McKay & Michael Gilio. Juntos trouxeram todas as referências que marcam “Dungeons & Dragons” para alegria dos fãs mais xiitas. Junto a eles temos Chris Pine (o namorado da Mulher-Maravilha Steve Trevor) como o bardo Edgin; Michele Rodriguez (a Letty da franquia “Velozes & Furiosos”) é a guerreira bárbara Holga; o jovem Justice Smith (“Pokémon: Detetive Pikachu, 2019”) faz o atrapalhado feiticeiro Simon Aumar e Sophia Lillis (da franquia “It: A Coisa”) é a druidesa Doric.


Edgin se torna um ladrão e forma um bando com Holgra e Simon, o larapio Forge Fitzwilliam, com o envelhecido galã Hugh Grant no papel, e a feiticeira Sofina (Daisy Head). Sobrevivem com assaltos e pequenos golpes. Além disso, cria a filha Kira (Chloe Coleman) com a ajuda de Holga. Ele descobre um artefato mágico que pode trazer de volta sua esposa falecida, a tabula da ressureição. Para isso precisa invadir uma fortaleza que guarda peças como essa. O grupo tem sucesso na ação. Porem Edgin e Holga são pegos e aprisionados. Passados dois anos, eles planejam fugir da prisão. Numa sequência empolgante, conseguem. Vão em direção da sua morada para buscarem Kira. 


Chegando lá descobrem o vilarejo que moravam se tornou parte do reino Nevenunca. Agora regido por Forge, que levou Kira consigo e a criou como sua filha. Possui uma frágil aliança com Sofina, que se mantém fiel por outros motivos. Edgin percebe que a filha não quer perdoá-lo, pois acredita na mentira dita por Forge. Que seu pai a trocou pela fortuna.  Tentando recupera-la, Edgin e Holga vão atrás de Simon e conseguem o auxílio de Doric. Ela pode se transformar nos mais diversos seres. Como um urso coruja, por exemplo. Juntos vão invadir o castelo de Forge e aproveitar o torneio local, os Jogos Meridianos. Para recuperar a tabula e o tesouro contido lá. Daí o mote inicial para “Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes”. Seus realizadores aproveitam o clima de aventura com tons fantásticos, para introduzir este mundo para os mais desavisados.


Aliado ao clima de família formado por Edgin, Holga e Kira ao lado de Smith e Doric, matam dois coelhos numa cajadada só. Pine alia seu carisma com uma pitada cômica como líder falho e em determinados momentos medroso, Michelle está perfeita como a valentona de bom coração e Hugh depois de velho, ótimo como uma pessoa de caráter duvidoso.  Temos a participação de Regé-Jean Page (o Simon Basset da série Netflix “Bridgerton, desde 2020”) como o paladino Xenk, sua imposição física exibe a idoneidade de seu personagem. 

Auxiliando Edgin e seus amigos no confronto contra Forge e Sofina. Para o espectador mais atento e antenado, “Dungeons & Dragons” foi a inspiração para o antológico desenho animado anos 80, “A Caverna do Dragão”. A turma de garotos está lá no claustrofóbico desafio final dos Jogos Meridianos. Onde enfrentam os perigos contados em um labirinto sem fim, juntamente com o grupo de Edgin. 


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