Desde
que assumiu o comando do universo DC na sétima arte, James Gunn definiu alguns conceitos. O
Super-Homem será repaginado, assim Henry Cavill não é mais o Homem de Aço. Já
a Mulher-Maravilha Gal Gadot segue incerto sua continuidade, pois o roteiro do
terceiro filme foi descartado e muito criticado pelos executivos da Warner
Bros. Ao lado de Peter Safran, resolveu
que tudo relativo à DC no cinema será refeito. Isso incluiu as series de tv e no
streaming com o final de “Os Jovens Titãs”
e “Patrulha do Destino”. Com exceção feita ao “’Batman” de Matt Reeves e a saga
do palhaço do crime “Coringa” de Todd
Philips. Após a ótima impressão deixada com “O Esquadrão Suicida” em 2021, a Warner e a DC o escolheram para coordenar
as ações de seus heróis no cinema.
Projetos
em andamento, continuam de pé e entram em alinhamento com a visão de Gunn. Um
deles é a continuação de Shazam, “Shazam: Fúria dos Deuses (Shazam:
Fury of the Gods, 2023)”. Comentamos
sua primeira aventura cinematográfica no link: https://cyroay72.blogspot.com/2019/04/shazam.html. Billy Batson (Asher Angel)
mais à vontade na pele de Shazam, convive com seus irmãos, compartilhando
seus poderes com eles. Além do apoio incondicional de Freddy (Jack Dylan Grazer). Seguindo os
preceitos do Deus (Djimon Hounson)
que lhe conferiu seus poderes com ideais de bondade e justiça. Tudo é colocado
a perder com o surgimento das deusas malignas Hespera (a rainha Helen Mirren), Kalypso (a pantera Lucy Liu) e Anthea (Rachel Zegler de “Amor Sublime Amor, 2021”). Conhecidas como Filhas de Atlas. Um dos
deuses do Olimpo.
Ao mesmo tempo, Billy vive os altos e baixos da adolescência. Mesmo assim, ele e seus irmãos irão lutar contra elas. Evocando seu alter-ego (Zachary Levi), dizendo a palavra mágica “Shazam!”. Descobre que as deusas não estão só atrás dos poderes que lhes foram tirados pelo mago Shazam (Hounson), pretendem recuperar a semente da Arvore da Vida e reviver o Olimpo, o mundo dos deuses. Porem, Kalypso tem outros planos para a humanidade. Daí o mote inicial da nova aventura do jovem Billy como o herói da vez. Mais uma vez dirigida por David F. Sanderg e com roteiro de Henry Gayden & Chris Morgan. Aqui temos o amadurecimento do personagem ao lado dos irmãos e ao mesmo tempo, tentam conviver com seus respectivos alter-egos. No caso, Freddy (Grazer & Adam Brody), Eugene (Ian Chen & Ross Butler), Darla (Faithe Herman & Meagan Good), Pedro (Jovan Armand & D.J. Cotrona) e Mary (Grace Fulton, aqui em jornada dupla). Onde fortalecem o vinculo familiar.
Exemplificado na ótima dinâmica deles em cena. Mantendo a pegada cômica do primeiro filme, “Fúria dos Deuses” aposta na mitologia das filhas do deus Atlas. Adicionando um clima de aventura e com tons sombrios, já que cada uma delas tem uma motivação própria. Enquanto Hespera e Anthea querem reviver o que tiveram no passado, Kalypso prefere se vingar das pessoas que deixar de idolatra-las. Somado ao amadurecimento de Billy, mesclando com momentos que ainda é um jovem que está crescendo. Como o sonho em um jantar romântico com Diana. Sim, a Mulher-Maravilha. Porem é alertado pelo mago Shazam que o perigo está próximo. E se prepare para uma grata surpresa no ato final da pelicula a respeito da princesa de Themyscira. Como é de praxe, temos duas cenas pós-créditos.
Na primeira temos os agentes de Amanda Waller, Emilia Harcourt (Jennifer Holland) e John Economos (Steve Agee), vistos em “O Esquadrão Suicida (2021)” e na série “The Peacemaker (2022)”. Andando em uma estrada no meio da floresta para convidar Billy a integrar a Sociedade da Justiça. Ele questiona que preferia fazer parte da Liga da Justiça e ainda brinca com os nomes dos grupos. Já a segunda, temos o vilão de “Shazam!”, dr. Silvana (Mark Strong) cumprindo pena, é visitado pelo Sr. Célebro. Este lhe diz que tem um plano maligno para destruir Billy e Silvana será essencial. Agora se haverá um terceiro episodio da franquia, tudo vai depender dos planos de Gunn e Safran.
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