A vida como ela é. Num passeio à caverna Tham Luang, que é um ponto sagrado da província Chiang Rai na Tailândia, doze jovens e seu técnico de um time de futebol juvenil ficaram presos lá após uma torrencial chuva que atinge o local. Eles foram tão adentro da caverna, que ela inundou. Conseguiram refúgio em um dos poucos pontos que a agua não chegou. Eles estavam ali para celebrar o aniversário de 17 anos de um deles. Isso é um habito comum na região, seus habitantes irem à caverna para explora-la e descobrir mais sobre as lendas que ela possui. Como sua guardiã, a princesa adormecida.
Isso ocorreu em 23 de junho de 2018, as autoridades da província entram em contato com o governo e mais tarde, o drama vivido pelos pais dos jovens ganha comoção mundial. Onde mais de 17 países enviaram voluntários para o resgate. Entre eles temos os mergulhadores profissionais Rick Stanton e John Vonlanthen, vão à Chiang Lai. Com sua experiência de mergulho em cavernas subterrâneas, buscam meios para chegar aos meninos e seu técnico. Daí a trama inicial de “Treze Vidas: O Resgate (Thirteen Lives, 2022)”.
Produzido
pelo canal Amazon Prime Video e dirigido por Ron Howard de “Han Solo: Uma
História Star Wars (2018)”. Howard,
opta por trazer o ponto de vista de quem está de fora da caverna. O governador
da província com o auxílio do grupo Navy Seals da marinha da Tailândia, tentam
chegar nos meninos. Apesar da experiência em mergulho em mar aberto, não estão acostumados
às adversidades de mergulhar dentro de uma caverna inundada e a correnteza
formada com a forte chuva. No começo, não aceitam as sugestões de Stanton e
Vonlanthen, aqui vividos por Viggo
Mortensen (o eterno Aragon da Saga do Anel) e Collin Farrell (o Pinguim de “Batman,
2021”) respectivamente.
Eles atingem
o ponto que os Navy Seals conseguiram chegar, mais à frente há muitos obstáculos.
O que dificulta as buscas. Apesar da experiência adquirida em “Apolo 13: Do Desastre ao Triunfo (1995)”,
onde os astronautas tiveram que sobreviver ao ambiente claustrofóbico dentro do
modulo lunar para conseguirem voltar para Terra, Ron evidencia o drama vivido pelos pais das crianças. Sem noticia
das autoridades e tentando acompanhar o que os Navy Seals estão tentando fazer para
salvar seus filhos. A chuva constante é um fator que só atrapalha isso e o
esforço de um engenheiro nascido em Bangkok, que pede auxilio para os aldeões de
um vilarejo próximo.
Eles precisam
inserir canos nas bifurcações da montanha e vazar agua dos seus riachos, bem
como da chuva continua. É um meio de ajudar os meninos, a equipe de resgate e
os mergulhadores. Ao mesmo tempo, os costumes e a religiosidade do país dão o
tom da película. O respeito dos estrangeiros com os ritos locais como as preces
e a solidariedade para juntos trazerem os rapazes de volta com vida e sãos. Somada
as tentativas de Stanton e Vonlanthen em encontrarem meios disso acontecer. Em
uma ideia arriscada, eles acreditam que possam salva-los com o auxílio do mergulhador
e anestesista de profissão Richard Harris (Joel
Edgerton, o Owen Lars da série “Star
Wars: Obi-Wan Kenobi, 2022)”.
Como o caminho debaixo d’agua é longo e muito apertado. Com jovens inexperientes, o risco era grande de tudo dar errado. Porem fortemente sedados e amarrados, há uma chance de sucesso para o resgate deles. É uma sequência muito tensa e Howard prende a atenção até do espectador mais desatento. E ainda consegue prender sua respiração como se estivéssemos com eles em cena. Rick Stanton e Jason Mallinson (feito por Paul Gleeson) que participaram do resgate, prestaram seus serviços como consultores para o filme.
Comentários
Postar um comentário