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O Clássico dos Anos 80, "TOP GUN: ASES INDOMAVEIS (1986)"

Os anos 80 foram marcados por filmes de ação frenética e seus atores principais com a imagem viril e incorruptível. Em meio a isso, surge “Top Gun: Ases Indomáveis (Top Gun, 1986)”, produzidos pela dupla Don Simpson & Jerry Bruckheimer e dirigido por Tony Scott, eles nos trouxeram um filme sobre a formação de pilotos da marinha dos EUA e se tornarem os ases indomáveis dos céus. Simpson & Bruckheimer conhecidos no meio por “Flashdance (1983)” e “Um Tira da Pesada (1984)”, apostaram no roteiro de Jim Cash & Jack Epps Jr. baseado numa reportagem publicada da revista “California”. Assim temos o jovem piloto Pete “Maverick” Mitchell ao lado do amigo e copiloto “Goose” Bradshaw, são selecionados para participarem e se graduarem na escola naval que dá nome à película. Com essa premissa inicial, temos o astro em ascensão Tom Cruise como Maverick e Anthony Edwards é Goose.


Maverick é conhecido pelo seu estilo arrojado no cockpit de seu F-14. Por sua personalidade arrogante, se achando “invencível”. O alto comando aposta que ele se endireite na escola, senão será expulso da Marinha. Lá conhece seu principal adversário, “Iceman” Kazansky, feito por Val Kilmer. Eles respondem aos instrutores Mike “Viper” Meltcalf (Tom Skerritt) e “Jester” Heatherly (Michael Ironside). Viper enxerga em Maverick o piloto que foi na juventude, só precisa amadurecer e deixar de lado a sombra do pai. No passado, um grande piloto. Junto a isso, ele conhece a analista de riscos em voo “Charlie” Blackwood, interpretada por Kelly McGillis. Encontraram-se um dia antes de Maverick ir para Top Gun, só que ela não diz quem é. Criando um clima entre os dois.


No primeiro dia de aula, se veem novamente e a verdade vem à tona. Apesar das aparências, Maverick e Charlie engatam um romance. A rivalidade entre Maverick e Iceman só cresce, com o segundo advertindo a todos pelo modo inconsequente e perigoso de voar do primeiro. Somada ao desrespeito as regras.  Mesmo repreendido por seus superiores, Maverick segue seus instintos como piloto. Ate que num treino de formação de voo com Iceman e outros pilotos, o F-14 de Maverick e Goose sofre uma pane. Ao passar no entorno do jato de Iceman, o caça entra em espiral. Sem controle, eles se ejetam. Porem Goose bate a cabeça na cabine e não sobrevive ao acidente. Maverick é absolvido e fica em duvida se continua como piloto. Ate que Viper vem ao seu encalço, para conversarem.


Diz que conheceu e pilotou com seu pai na guerra do Vietnã. Que ele morreu heroicamente em voo, só que a informação foi mantida em sigilo nos canais oficiais. Foi o incentivo necessário para Maverick concluir o curso e se tornar um Top Gun. Ao mesmo tempo, faz as pazes com Iceman. Mas a festa acaba, quando são chamados para uma missão de resgate em alto mar. Porem Maverick fica na reserva. Até que um dos jatos é abatido e ele precisa entrar em ação. Como diz o ditado “A diversão começa” entre os F-14 e os MIG’s. Numa sequencia empolgante, que mistura perfeitamente suspense e tensão, ela se tornou antológica na sétima arte. Daí o mote para “Top Gun: Ases Indomáveis”. Tecnicamente, o filme é um espetáculo de encher os olhos e ficar surdo com os sons dos jatos.Tanto que se tornou uma referência para filmes do gênero.


Trouxe à tona o talento e o carisma de Cruise, para ser o astro que conhecemos hoje. Revelou também Kilmer, que mais tarde faria a aventura “Willow: Na Terra da Magia (1988)” e personificaria o poeta do rock Jim Morrison em “The Doors (1991)”. Outra marca registrada do filme são suas canções e se tornaram clássicas do gênero: “Danger Zone” de Kenny Loggins, “Take My Breath Away” do Berlim (esta ganhou o Oscar de Melhor Canção Original daquele ano) e seu tema principal composto por Harold Faltermeyer, “Top Gun Anthem”, com a guitarra de Steve Stevens deixando sua marca. 

Um dos seus melhores momentos é quando Maverick, com Goose a tiracolo, pega o microfone e canta “You’ve Lost That Lovin’ Feeling” dos Righteous Brothers para conquistar Charlie. Ou “Great Balls of Fire” de Jerry Lee Lewis, num encontro descontraído entre Maverick e Charlie ao lado de Goose e sua família, a esposa Carol (Meg Ryan) e o filho Bradley. Esta última será relembrada no novo filme "Top Gun: Maverick (2022)". 


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