Quando foi noticiado que o grupo de anti-heróis “O Esquadrão Suicida” ganharia uma nova versão para o cinema a partir da visão do tresloucado James Gunn, todos ficaram ansiosos em saber qual seria o resultado. Já havia surpreendido o publico e crítica com os “Guardiões da Galáxia” no Universo Cinematográfico Marvel. Após idas e vindas, Gunn se acertou com a Marvel Studios e está filmando a Parte III dos heróis intergalácticos. Em meio a isso, foi contratado pela Warner e DC. Mais uma vez, deixou sua marca agora no Universo Estendido DC. Fora a Harley Quinn, feita pela sua interprete definitiva Margot Robbie, tivemos outro destaque no bando formado pelo Sanguinário (Idris Elba), o Homem-Bolinha (David Dastmalchian), coronel Rick Flag (Joel Kinnaman) e claro o Peacemaker (John Cena). Para saber mais sobre a película no link: https://cyroay72.blogspot.com/2021/08/o-esquadrao-suicida-dc-por-james-gunn.html
Cena aproveitou o momento para roubar a cena ao lado de Elba, é o inverso do bom mocinho do Capitão América que conhecemos no UCM. Patriota ao extremo é dotado de força (sem o soro que tornou Steve Rodgers no herói incorruptível) e ágil em seus movimentos. Porem sem o mesmo discernimento moral e se mostra um pouco atrapalhado quando pensa. Para aqueles que viram “O Esquadrão Suicida” na pós cena-crédito, o Peacemaker está se recuperando em um hospital, os ferimentos da luta em Corto Maltese e o tiro de Sanguinário. E assim ganhou uma serie produzida pelo canal HBO Max e James Gunn como showrunner. Assumindo a história e dirigindo cinco dos oitos episódios que a compõem.
Começando
desta parte, vemos Amanda Waller (Viola Davis)
prendendo Flo Crawley (Tinashe Kajese) que a atingiu com um taco de golfe. E montando uma equipe para
ficar de olho no Peacemaker, a faz tudo Emilia Harcout (Jennifer Holland) e o hacker, não tão hacker assim, de boca suja John
Economus (Steve Agee). Recuperado, volta para
sua casa e conhecemos outro lado seu. Sua verdadeira identidade Christopher “Chris” Smith. Depois resolve visitar o pai Auggie (Robert Patrick, o T-1000 de “O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento
Final, 1991”). A relação dos dois não é amistosa, Auggie o considera
fraco e culpado pela morte de seu irmão mais velho Keith. Porem antes disso, ele
era o vilão “Dragão Branco”. Egoísta, racista e xenofóbico.
No tempo
que ficou fora, pediu ao pai para cuidar de seu bicho de estimação e melhor
amigo, a águia Eagly. O reencontro é de cortar o coração. Quando tudo parecia
se tornar uma rotina para Cris. Ele é chamado mais uma vez para salvar o mundo.
Harcourt e Agge, o levam para um esconderijo e lhe apresentam Clemson Murn (Chukwudi Iwuji). Ele é o líder da
operação chamada “Borboleta”. Junto a
ele, temos a agente novata Leota Adebayo
(Daniela Brooks), designa para se
aproximar de Cris e se tornar sua amiga. Ao mesmo tempo, ela guarda um segredo
que será determinante para seu futuro profissional.
A operação
consiste em Cris deve abater os alvos designados por Murn, pois os considera
uma ameaça à paz mundial. Questionando a respeito e desconfortável, por acharem
que ele é um assassino de sangue frio e sem coração. Quando na verdade é
contrario. Eis que surge o Vigilante (Freddie
Stroma), um justiceiro que está sendo procurado por causa de seus atos
violentos contra os bandidos. Na vida real, ele é Adrian Chase, que trabalha
num restaurante como atendente. Psicopata e acredita que Chris é seu melhor
amigo e irmão mais velho.
Conforme
a missão vai sendo cumprida, Chris percebe que algo está errado. E é com ele próprio.
Incomodado com a imagem que adquiriu. Quer provar para todos que muito mais que
um matador. Que suas convicções sobre o que é certo e o que é errado têm
justificativas. Além de ser um super-herói,
é uma pessoa como você e eu. Dai o mote inicial de “Peacemaker (2022)”. Com Gunn aproveitando a veia cômica de “O Esquadrão Suicida”, aqui na serie é
levada ao extremo. Em especial quando o Peacemaker entra em cena, com
sequencias de ação no melhor estilo Gunn de ser com vísceras, sangue e explosões
que enchem a tela.
Com a
dita liberdade artística, Gunn não tem
medo de trazer o lado humano do personagem. Totalmente sem noção, meio tapado e
sentimentos que se assemelham a uma criança. Isso aliado a um trauma de infância
que o marca até hoje. Cena está
ótimo, mais à vontade no papel, solta sua veia como comediante. A parceria com Stroma mostra sintonia quando juntos. O
épico capítulo final “Chutando o Pau da Bavaca”, mostra o
porquê a serie teve sua segunda temporada confirmada. Junto às participações
especiais da Liga da Justiça, com o Aquaman Jason Momoa e o Flash Ezra
Miller conversam com Peacemaker. Já o Homem de Aço e a Mulher-Maravilha
surgem em meio às sombras.
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