A Marvel, nos últimos 13 anos conseguiu consolidar seu Universo Cinematográfico e criando um novo gênero na sétima arte. O filme dos super-heróis em quadrinhos. Antes disso, passou por uma crise financeira que quase encerrou as atividades da editora. Em um ato de desespero, vendeu os direitos para o cinema dos X-Men, o Quarteto Fantástico e o amigo da vizinhança Homem-Aranha para a 20th Century Fox e Sony Pictures respectivamente. Recentemente a Walt Disney confirmou a compra da Fox e passou a se chamar 20Th Century Studios. A Sony entrou em acordo e autorizou a entrada do Cabeça de Teia para o UCM.
Assim como seus inimigos Abutre em “De Volta ao Lar (2017)” e Mistério em “Longe de Casa (2019)”. Ao mesmo tempo, está criando seu próprio Aranhaverso com os vilões deste universo. Como a simbionte alien Venom. Visto pela primeira vez na trilogia de Sam Raimi em “Homem-Aranha 3”em 2007. Este foi interpretado por Topher Grace. Em 2018 foi a vez de Tom Hardy (o Bane de “Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge, 2012)” e o novo Max de “Mad Max: A Estrada da Fúria, 2015”) encarnar o personagem. Onde vemos sua origem no autointitulado “Venom” de 2018. Para saber mais no link: https://cyroay72.blogspot.com/2018/10/o-anti-heroi-venom-agora-e-encarnado.html
Iniciando de onde terminou em sua primeira aventura, “Venom: Tempo de Carnificina (Venom: Let There Be Carnage, 2021)”, com o jornalista Eddie Brock (Hardy) está indo se encontrar na prisão com o assassino serial Cletus Kasady, feito pelo carismático Woody Harrelson, já que este foi condenado a pena de morte. Preso pelos vários assassinatos cometidos com requintes de maldade extrema. Caracterizado pelo seu gosto insaciável por sangue humano. Como free lancer, Eddie está escrevendo uma matéria sobre Cletus.
Onde criam
uma intimidade incômoda entre eles. Dirigido por Andy Serkis, o Gollum da Saga do Anel, mais à vontade no papel Hardy tem a chance de deixar o
personagem mais sarcástico e bem-humorado. Onde discute e controla o simbionte,
em especial sobre como ele vai se alimentar. Já que este necessita de uma
substancia chamada feniletilamina para sobreviver. Ela é encontrada em
chocolates e no cérebro humano. Assim come o doce e outros animais. Já que se
recusa a comer pessoas. No caso, bandidos.
O detetive Patrick Mulligan (Stephen Graham), responsável pela prisão de Kasady, está no encalço de Eddie. Já que ele procura se manter no anonimato por causa de Venom. A inquietude do alien o perturba, ainda mais quando Cletus pede para que Eddie acompanha sua execução. É o único que confia para uma última declaração. A contragosto, aceita o convite. Antes de tomar a injeção letal, os dois discutem e Kasady morde a mão de Eddie. Assim ingere parte do simbionte.
Como ele gosta de falar, “O Caos Virá em Breve!”. Já com o DNA alien no sangue, isso impede que a injeção letal corra pelas suas veias. Para se tornar o pior pesadelo de Eddie. Um hospedeiro como ele, porém com um instinto assassino. Surge “Carnificina”. Junto a isso sua amada e ex-noiva Anne Weying (Michelle Williams, “Sete Dias com Marilyn, 2011”) vai se casar com o médico Dan Lewis (Reid Scott). Como o novo vilão em cena, Eddie e Venom correm contra o tempo.
Daí a trama rocambolesca de “Venom: Tempo de Carnificina”. Seguindo uma formula parecida da franquia “Deadpool” com Ryan Reynolds, em não se levar a sério demais como no Universo Cinematográfico Marvel. Harrelson exibe todo seu carisma e veia cômica, lembrando o Tallahassee de “Zumbilândia” e Mickey Knox de “Asssassinos por Natureza (1994)”. A boa dinâmica criada com Hardy dá o tom do filme. Além dos embates espetaculares entre Venom e Carnificina, temos os diálogos cheios de sarcasmo e acidez entre ambos.
Somada a presença de Francis Barrison feita pela atual Moneypenny da saga James Bond Naomie Harris, a mulher de Cletus, tendo papel relevante na vida do vilão. Onde vemos parte do seu passado e ela sendo fundamental para o ato final de película. Apesar de não fazer parte do UCM, possui uma cena pós-crédito.
Após o confronto final contra Carnificina, Eddie e Venom resolvem curtir merecidas férias em um paraíso tropical. Ao mesmo tempo, sumir por um tempo. Conversam a respeito de sua origem alienígena e por isso seu conhecimento sobre a vastidão do universo é muito grande. Estando além da capacidade mental de Eddie. Deixando uma pulga atrás da sua orelha a respeito. Venom pergunta a Eddie se quer uma demonstração. Ele concorda. De repente, os dois se vêem num quarto diferente do que estavam anteriormente.
Em meio a isso, vemos um velho conhecido. Passando na TV local, eis que aparece o desbocado J. J. Jameson, mais uma vez feito por J.K. Simmons. Como bem vimos em “Homem-Aranha: Longe de Casa”, revelando a identidade secreta do cabeça de teia, o jovem Peter Parker. O Simbionte se encanta com a reportagem e fica entusiasmado em saber mais sobre o herói aracnídeo.
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