A indústria farmacêutica é uma fabrica de fazer dinheiro. Seus fornecedores e profissionais da área cientes disso enriquecem de forma legal e/ou ilícita. Um exemplo é o atual momento que vivemos com a pandemia da Covid 19. Num espaço de um ano e meio, vacinas foram criadas para evitar que ela se tornasse ainda letal do que é agora. Com a estabilidade gradual ao redor do globo terrestre, a população mundial vai se protegendo contra ela. Com isso dito, temos o novo filme do Aquaman Jason Momoa, “Justiça em Família (Sweet Girl, 2021)”.
Produzido pelo próprio ao lado do canal das redes sociais Netflix, ele é o ex-lutador de UFC Ray Cooper, que perdeu a esposa Amanda (Adria Arjona) para o câncer. Juntos têm a filha Rachel (Isabela Merced de “Sicário: Dia do Soldado, 2018”) que acompanhou de perto o sofrimento deles. Isso poderia ser evitado se o medicamento experimental não tivesse sua produção suspensa, pouco antes de Amanda iniciar seu tratamento. Revoltado, Ray ameaça o CEO da farmacêutica BioPrime Simon Keeley (Justin Bartha da franquia “Se Beber, Não Case”) de morte, durante uma entrevista para um canal de TV nos EUA. Caso descubra a verdade sobre o fim súbito da produção do remédio.
De inicio, um repórter vai até Ray com informações sobre desvio de verbas e superfaturamentos relacionados à Keeley. Porem em uma sequencia sufocante e empolgante no metrô da cidade e dentro do trem. Tanto Ray quanto o jornalista são atacados por um assassino contratado. Onde o segundo é ferido mortalmente. Passado certo tempo, Ray continua investigando Simon. Rachel tenta convencer o pai desistir disso e continuar com sua vida. Já ela treina intensamente para ser uma lutadora como Ray foi uma vez. Em meio a isso, Ray vai a um evento beneficente com a presença de Keeley e vai até lá para cumprir sua promessa.
Num encontro nada amistoso, Ray acaba matando Simon e assim tem inicio a caçada pelo FBI, fazendo com que ele e Rachel se tornem fugitivos federais. Dai a trama de “Justiça em Família”, estreia como diretor de Brian Andrew Mendonza a partir do conto escrito por Philip Eisner & Gregg Hurwitz. Com uma pegada da franquia do espião desmemoriado Jason Bourne, onde o protagonista precisa exibir toda sua habilidade física em situações extremas. Assim vemos Momoa saindo da sua zona de conforto como o herói de Atlântida e Khal Drogo de “Game of Thrones”, para ser a pessoa comum em busca de justiça.
Onde literalmente sai na mão, no braço e na perna com quem estiver no seu caminho. Descobrir o que houve e ainda proteger o futuro de Rachel. Aqui Jason tem a chance de exibir sua força dramática. Em especial, quando está sozinho no corretor do hospital que a mulher acaba de falecer, expressa toda sua dor pela perda. Isabela como parceira de cena, já mostrou seu talento em "Transformers: O Último Cavaleiro (2016)“ e "Sicário”, só dá mais enfase a isso. Sua performance pode pegar o espectador mais desatento de surpresa no ato final do filme.
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