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Finalmente a "VIÚVA NEGRA" ganha seu filme no Universo Cinematográfico Marvel

Desde que foi criado com o primeiro filme do herói de armadura dourada “Homem de Ferro” em 2008, o Universo Cinematográfico Marvel criou um novo gênero na sétima arte. Os filmes de super-herói das HQ’s. Angariando fãs ao redor do globo com seus principais nomes como Capitão América, Hulk, Thor e Capitã Marvel, junto a outros do chamado “segundo escalão”. Como os Guardiões da Galáxia, o Gavião Arqueiro, Homem-Formiga, a Vespa, a Feiticeira Escarlate, o Visão e a não menos importante, a Viúva Negra / Natasha Romanoff. Ela ganhou o rosto e o corpo da musa dos filmes cult Scarlett Johansson.

Introduzida em “Homem de Ferro 2 (Iron Man 2, 2010)”, a espiã é colocada como assistente pessoal do temperamental Tony Stark (Robert Downey Jr.) e posteriormente Pepper Potts (Gwyneth Paltrow). A personagem deixou uma impressão tão boa que foi aproveitada em “Homem de Ferro 3 (2013)”, “Capitão América 2: O Soldado Invernal (2014)”, “Capitão América: Guerra Civil (2016)” e obviamente nos filmes que reuniram os heróis da Marvel: “The Avengers: Os Vingadores (2012)”, “Vingadores: A Era de Ultron (2015)”, “Vingadores: Guerra Infinita (2018)” e “Vingadores UItimato (2019)”. Neste último, Natasha se sacrificou para que seus amigos recuperassem as joias do infinito para reverterem o estalar de dedos do titã louco Thanos (Josh Brolin) visto em “Guerra Infinita”. 


Assim com uma lacuna aberta com o fim da jornada de Natasha no UCM, os fãs desejavam um filme da heroína. O todo poderoso do Marvel Studios Kevin Feige confirmou o que muitos ansiavam. A Viúva Negra vai ter seu filme solo. Assim Scarlett retorna ao seu icônico papel para se despedir definitivamente. A estreia estava prometida para 2020, mas devido à pandemia do novo coronavirus foi constantemente adiada. Até ser definida para 09 de julho de 2021. Na terra do tio Sam, a situação está sendo controlada com a vacinação de sua população e a rotina aos poucos vai sendo retomada. Com sua história situada entre “Capitão América: Guerra Civil” e “Vingadores: Guerra Infinita”, vemos o que Natasha (Johansson) fez após o veredito de seu status ao final do primeiro. 

Já que a S.H.I.E.L.D. não existe mais e Nick Fury está desaparecido. Assim Natasha resolve acertar as contas com seu passado sombrio. Quando foi treinada para ser uma assassina na dita por ela, “Sala Vermelha”. Isso foi visto como pequenos flashs em “A Era de Ultron” e mencionado em “Soldado Invernal” e “Guerra Civil”. Ela volta à Budaspeste em busca da irmã caçula Yelena Belova (Florence Pugh). Como ela mesma diz na película “cansada de fugir do meu passado”. Como Natasha, ela também foi treinada na “Sala Vermelha”. Com os sentidos aguçados, a Viúva Negra sente que o perigo está próximo.


Ele surge na forma de Yelena. O embate entre as duas na cozinha de seu apartamento pode ser considerado um dos melhores dentro do UCM. Natasha precisa do auxílio dela para acabar de uma vez com as atividades da “Sala Vermelha” e eliminar aqueles que transformaram na espiã assassina que se tornou. Como ela bem disse em “Os Vingadores”: “Minha lista está vermelha e preciso limpa-la”. Assim elas partem em busca de seus pais adotivos, a espiã Melina Vostokoff (Rachel Weisz de “A Favorita, 2018”) e o Guardião Vermelho Alexei Shostakov (o xerife Hooper do seriado cult “Stranger Things desde 2016” David Harbour) para se juntarem à empreitada.

No seu encalço, um mercenário chamado Taksmaster a mando de Dreykov (Ray Winstone), o chefão da “Sala Vermelha”. Como uma boa trama de espionagem “Viúva Negra” pega o tom investigativo aliado aos momentos de ação de “Capitão América 2: O Soldado Invernal”, para ir além da gama do UCM. Dirigido por Cate Shortland, onde conhecemos mais sobre a formação como espiã assassina de Natasha e sua falsa família formada por Yelena, Melina e Alexei. Mesmo que fosse uma mentira, um vínculo verdadeiro foi criado por eles. O amor de família. Bem como tocando num assunto delicadÍssimo, o abuso físico e mental sofrido por mulheres que são tiradas de seus lares a contragosto. 


Aqui Scarlett tem chance de humanizar sua personagem. Deixando o ar cool misterioso que a marcou no Universo Cinematográfico Marvel, para exibir um lado mais fraterno em especial com Yelena. Apesar de não serem irmãs de verdade, o sentimento é. Isso se deve a ótima interação entre ela e Florence, que além de talentosa, se mostra uma grande adição ao UCM. Onde a primeira passa a tocha para a segunda e sabe que a continuidade da personagem está em boas mãos. Uma não perde a chance para tirar onda com a outra. Por exemplo, Yelena não se conforma com a pose da irmã faz quando se prepara para um ataque.

Weisz com a competência de sempre, num papel dúbio. Harbour, repetindo o papel de paizão em “Stranger Things”, está perfeito como a versão russa do Capitão América. É claro sem o mesmo bom mocismo e charme. E sim, bastante fora do peso e muito sarcástico. “Viúva Negra” como de praxe dos filmes da Marvel Studios, temos a mais que conhecida cena pós-crédito. Se não quiser saber, PARE DE LER NESTE MOMENTO!

Vemos Yelena prestando sua homenagem no tumulo de Natasha. Eis que surge a Condessa Valentina Allegra de Fountaine, feita por Julia Louis-Dreyfuss (a eterna Elaine da serie anos 90 "Seinfeld"), vista recentemente na serie “Falcão & O Soldado Invernal (2021)”. Ela diz para Yelena, que o responsável pela morte da irmã foi o Gavião Arqueiro (Jeremy Renner). Assim introduzindo a vindoura serie do herói de arco e flecha. Deixando o leque aberto para o grupo de anti-heróis das HQ’s Marvel conhecidos como “Thunderbolts”. Que podem entrar para UCM, seja como seriado televisivo ou no cinema, já que a Condessa fez parte dele.

 

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