O ator australiano Chris Hemsworth se tornou mundialmente conhecido ao interpretar o Deus do Trovão Thor no Universo Cinematográfico Marvel, desde então tem atingido bastante sucesso durante este período. Com filmes como “Branca de Neve & O Caçador (2012)”, “Rush: No Limite da Emoção (2013)”, “Caça-Fantasmas (2016)” e mais recentemente em “O Resgate (2020)”. Em meio a isso, um trabalho se destaca pela baixa repercussão obtida, “Hacker (Blackhat)” de 2015. Dirigido por Michael Mann do excepcional thriller de ação “Fogo Contra Fogo (1995)”, este estrelado pelos ícones do cinema Robert De Niro & Al Pacino, e o drama "O Informante (1999)".
Voltando a “Hacker”, Hemsworth é o gênio da informática Nick Hathaway preso por crimes nas redes sociais ao criar um código capaz de invadir qualquer sistema operacional. Este é recriado por um hacker desconhecido que invade o sistema dos quatros maiores bancos do mundo. Onde manipula as contas e as ações de seus clientes. Mais tarde, causa a explosão de uma usina nuclear na China. Chamando atenção das autoridades locais e que alertam os EUA sobre uma ameaça iminente à sua segurança nacional. Monitorando o que houve por lá, a agente do FBI Carol Bennett (Viola Davis de “A Voz Suprema do Blues, 2020”) é encarregada pelo caso e assumir a custodia de Hathaway. Ao lado deles, temos Chen Tien (Wei Tang) do serviço chinês para acompanha-los de perto.
Em troca pelos serviços, Nick negocia sua liberdade e seu nome limpo. A película mescla suspense, drama e ação na medida certa. Um mote que exibe bem os tempos que estamos vivemos atualmente. Onde tudo está conectado e os dados pessoais de pessoas comuns como você e eu estão na rede. Com ou sem nosso consentimento. Trazendo na memória, o conto verídico “Snowden: Herói ou Traidor” de Oliver Stone, lançado em 2016. Sobre o ex-agente da Agencia de Segurança dos EUA Edward Snowden que revelou para a imprensa sobre a espionagem pelo governo de seu país contra seus cidadãos e personalidades, dentro e fora da terra do tio Sam. Para saber mais no link: https://cyroay72.blogspot.com/2016/11/edward-snowden-heroi-ou-traidor.html
Com “Hacker”, Michael Mann como hábil cineasta exibe que a liberdade de ir e vir do individuo já estava ameaçada. Onde seus dados pessoais como foto, endereço e pior, os financeiros. Não estavam devidamente protegidos, por melhor que seja o sistema. Sempre haverá alguém capaz de burlar sua segurança digital, não há como nos proteger. Isso é exemplificado na excepcional sequencia em CGI, onde o computador do hacker entra no sistema de arrefecimento da usina nuclear chinesa com o intuito de explodi-la. As placas e o fluxo eletrônico cativam o espectador, deixando-as próximos a um toque. Talvez seja por isso que é um dos filmes vistos da Netflix, adicionado recentemente na sua grade, onde visualizamos o virtual e o real ao acessar a plataforma propriamente dita a pouco.
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