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"UM PRÍNCIPE EM NOVA YORK 2" com Eddie Murphy

Passados 33 anos, o eclético Eddie Murphy retoma um dos seus personagens mais marcantes no cinema. Estamos falando do príncipe Akeem de “Um Príncipe em Nova York (1988)”, o agora é rei em “Príncipe em Nova York 2 (Coming 2 America, 2021)”. Uma produção conjunta entre a Paramount e a Amazon Prime Video.  Depois de vários altos e baixos durante esse período como “Pluto Nash (2002)”, “Showtime (2002)” e “Dreamgirls: Em Busca de um Sonho (2006)”. Por este ultimo levou o Globo de Ouro para Melhor Ator Coadjuvante em Comédia e/ou Musical. Assim, tivemos bons trabalhos como na animação “Shrek (2001)” como o tresloucado Burro, o filme de assalto “Roubo nas Alturas (2011)” e “Meu Nome é Dolemite (2019)”. Por este ultimo repete a parceria com o diretor Craig Brewer.


Ele substitui o diretor original John Landis. Para juntos trazerem o que Akeem fez após o final de “Um Príncipe em Nova York”. Após o suntuoso casamento com Lisa (Shari Headley) no castelo de seu país (fictício) Zamumba ao lado do pai, rei Jaffe Joffer (James Earl Jones) e a mãe, rainha Aoleon (Madge Sinclair). Ele teve três filhas com Lisa e está prestes a assumir o torno. Já que o rei está muito adoentado. Em meio a isso, sofre com a ameaça iminente do General Izzi, feito pelo carrancudo Wesley Snipes (o vampiro anti-herói Blade nos anos 90), de usurpar o trono e assumir o controle de Zamumba. Para evitar isso, Izzi oferece sua filha para se casar com o filho de Akeem para unifica-lo. Só tem um pequeno porém: ele teve três mulheres como descendentes. De acordo com as leis de seu país, apenas homens assumem o cargo.

Isso decepciona sua filha mais velha, Mekka (Kiki Layne). Que se preparou desde a infância para substituir o pai. Ele descobre com  Jaffe no leito de morte que possui um filho nos Estados Unidos. Desacreditando do fato, seu assessor e melhor amigo Semmi (Arsenio Hall) confirma o fato. No melhor momento flashback, na busca de Akeem por sua mulher ideal. A memorável sequencia no bar é revista e refeita, onde temos o pós da noitada. Com Semmi matando sua sede pelo sexo feminino na América e enquanto isso vemos um desconfortável Akeem se relacionando com aquela que será a mãe (Leslie Jones de “Caça-Fantasmas, 2016)” de seu filho bastardo LaVelle Junson (Jermaine Fowler). 


Assim, ele e Semmi retornam ao bairro do Queens em Nova York. O primeiro encontro é na barbearia do Clarence, onde reveem os velhinhos desbocados Morris e Saul. Lá descobre onde LaVelle mora com a mãe e o tio Reem (Tracy Morgan). Diz a LaVelle sua verdadeira origem e que precisa da sua ajuda. Este só concorda em ir para Zamumba, se a mãe for junto. À contragosto, Akeem aceita. Dai o mote inicial de “Um Príncipe em Nova York 2”. 

Eddie & Arsenio repetem a química da dupla. Quando em cena, estão impagáveis. A volta de parte de elenco original dá um ar de nostalgia. Como a presença do servo real Oha (Paul Bates), o pai de Lisa Cleo (John Amos), o funcionário da lanchonete McDowell Maurice (Louie Anderson). A adição de novos personagens como LaVelle, Mamma e o tio Reem adicionam uma nova dinâmica para a trama. É um conto atemporal que traz de volta aquele sentimento “um filme para toda família”. 


O revival continua na festa de despedida do rei Jaffe com a presença do trio feminino r’n’b En Vogue com as rappers Salt’n’Peppa em “Whatta King”, uma nova versão do hit conjunto anos 90, “Whatta Man”. A diva soul Gladys Knight com “Midnight Train” e para narrar a jornada de Jaffe temos Morgan Freeman (isso mesmo!!!). Juntamente com uma homenagem ao baixinho Prince com “Get it Off”, para introduzir a noiva de LaVelle a filha de Izzi, Bopoto (Teyana Taylor). 

Não se pode deixar de mencionar a atuação de Snipes como o implacável General Izzi. Ele está hilário e não passa qualquer tipo de medo. Muito pelo contrario, cada sorriso, cara de mau e o melhor seu andar é como se fosse um passo de dança, a gargalhada sai naturalmente.


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