Os países europeus de origem escandinava proporcionou nos últimos anos, ótimas e surpreendentes produções como a serie “Millennium” do escritor sueco Stieg Larsson que rendeu a trilogia de mesmo nome e obtendo um grande sucesso de público e crítica em 2009. Enxergando seu potencial, Hollywood adaptou “Millennium: Os Homens que Não Gostavam das Mulheres” com direção de David Fincher em 2011 e “Millennium: A Garota na Teia da Aranha” em 2018.
Junto a ele temos Jo Nesbo, autor norueguês de grandes best sellers como “Sangue na Neve”. “Headhunters” e “Boneco de Neve”. Estes dois últimos ganharam suas versões em 2011 e 2017 respectivamente. Agora migrando para a tela dos televisores HD temos a serie “Beforeigners”. De origem norueguesa, criada e roteirizada por Anne Bjornstad & Eilif Skodvin com direção de Jens Lien. Contando com seis episódios, aqui temos o conto sobre a chegada de viajantes do tempo na capital da Noruega, Oslo. Um mistério, já que eles surgirem após um brilho na orla marítima da cidade. Vindos dos tempos das cavernas, Vikings e dos séculos XIX e IX, por exemplo.
Agora migrando para a tela dos televisores HD temos a serie “Beforeigners”. De origem norueguesa, criada e roteirizada por Anne Bjornstad & Eilif Skodvin com direção de Jens Lien. Contando com seis episódios, aqui temos o conto sobre a chegada de viajantes do tempo na capital da Noruega, Oslo. Um mistério, já que eles surgirem após um brilho na orla marítima da cidade. Vindos dos tempos das cavernas, Vikings e dos séculos XVIII e XIX, por exemplo.
O
policial Laars Haaland, feito por Nicolai
Cleve Broch, é o encarregado pelo caso. Na época da primeira chegada, ele e
a esposa gravida tiveram contato com um dos visitantes próximo do apartamento
que tinham acabado de adquirir. Passados
vinte anos, estes viajantes ganham nome de “Beforeigners”.
De início são levados para um galpão para serem triados e verificarem sua
saúde. No caso, se possuem algum tipo de radiatividade devido à viagem.
Nesse meio tempo, Laars se separou e vive sozinho no apartamento. Onde passa os finais de semana com a filha Ingrid, agora uma jovem de 18 anos. Junto a isso ganha uma parceira, a viking do século XI Alfhildr Enginnsdóttir (Krista Kosonen). A primeira viajante a se graduar na academia policial local. Os dois se responsabilizaram pelos outros como Alfhildr. A rotina deles muda com o assassinato de uma mulher com tatuagens da épica das cavernas e dentes pobres é encontrada em um lago. Como uma excelente trama policial do gênero, a investigação vai a fundo. Onde eles descobrem mais do que imaginavam.
A conexão de pessoas que formam uma rede social especifica, onde o passado e o presente pode ser determinante para o futuro de todos. Por exemplo, pessoas dos dias de hoje largam as facilidades da tecnologia para viverem como no século XVIII. Sem a modernidade, tudo à base do trabalho braçal, consumem o que produzem e fazem as próprias roupas da época. Em seus seis episódios, a trama equaliza bem drama, suspense, aventura e humor. Onde o passado diz mais sobre o presente. Em especial quando Alfhildr tem flashbacks dos tempos como viking. E que podem ter uma relação com sua investigação.
A interação da dupla formada por Broch & Kosonen está ótima. A sintonia deles é que o charme da série. Ele é o sujeito da atualidade vivendo seu drama pessoal com o fim do casamento e como lidar com Ingrid na sua transição de adolescente para adulta, ao mesmo tempo, o vício em “time drops”. Um alucinógeno em formato de colírio. Junto a isso, auxilia sua parceira a se adaptar ao mundo moderno. Como por exemplo, na época de Alfhildr não havia absorvente para quando a mulher está “naqueles dias”. Assim, ela usa a folha de uma arvore. Preocupado, Laars vai até uma farmácia e compra um pacote. E mostrando para Alfhildr como usa-los. Destaque para o discurso social em sua temática.
Onde os viajantes do tempo são vistos como invasores e relegados à margem da sociedade. A grande maioria não se adapta aos novos tempos e vivendo nas ruas ou nos parques de Oslo como se nada tivesse ocorrido com os mesmos. Junto àqueles que ascenderam social e financeiramente. A migração na Europa está ocorrendo, por isso, o antissemitismo e o preconceito racial é algo que tem se acirrado nas comunidades europeias. Porem com a pandemia do novo coronavírus, o assunto deixou de ter sua relevância. Criando uma conexão com o enredo do seriado e sendo determinante para seu desfecho. Com aquela boa e velha máxima: “Tudo está conectado”. “Beforeigners” teve sua primeira temporada em 2019 e sendo confirmada a segunda recentemente. Só não há uma previsão de quando será sua estreia.
Comentários
Postar um comentário