“O Espaço, a Fronteira Final”, estas
palavras introduziam o clássico seriado televisivo “Star Trek (Jornada nas
Estrelas)” nos anos 60. A vastidão do universo e as estrelas sempre
encantaram o ser humano. Anteriormente, tivemos autores que exploraram o tema
como Arthur C. Clarke, Isaac Asimov, Ray Bradbury e H.G. Wells, por exemplo. Eles
inspiraram produções como “2001: Uma
Odisseia no Espaço (1968)”, “Eu Robô
(2004)”, “Fahrenheit 451 (1966)” e “O Homem-Invisível (2020)”
respectivamente. Com isso em mente o galã George
Clooney produziu a adaptação do romance escrito por Lily Brooks-Dalton, “Good
Morning, Midgnight (2016)”. Ganhando o titulo por aqui, “O Céu
da Meia-Noite”.
Assumindo a cadeira do diretor e a frente das câmeras do projeto. Aqui ele é o cientista Augustine Lofthouse, vive em isolamento na estação, o Observatório Barbeau, localizada no Ártico. Ele aguardando contato com a nave Aether que está em viagem pelo espaço, foi coletar provas sobre um planeta que pode ser habitado pela raça humana. No caso, o planeta K23, próximo de Júpiter. Porque nosso planeta azul entrou em colapso climático e se torna impossível nossa sobrevivência. Estamos em 2049.
Em meio a isso, Lofthouse enfrenta uma doença terminal e encontra uma companhia inesperada. A pequena Iris (Caoilinn Springall), que se perdeu da mãe quando o Observatório foi evacuado. Ainda buscando meios de avisar a Aether para não retornem e comprovarem as evidencias que K23 está pronto para ser colonizado por humanos. Assim eles devem ir pra lá, para a continuidade da humanidade. Fazendo parte da tripulação, a especialista em comunicação Sully (Felicity Jones, a Jynn Erso de “Rogue One: Uma História Star Wars, 2016”), o comandante da nave Ade (David Oyelowo, “O Menino que Descobriu o Vento, 2019”), o piloto Mitchell (Kyle Chandler, “Godzilla: Rei dos Monstros, 2019”) e os tripulantes Sanchez (Demián Bichir) e Maya (Tiffany Moore).
Eles debatem porque não conseguem contato com a Terra, já que mais de três semanas desde ultima transmissão. Dai o mote inicial para “O Céu da Meia-Noite”. Onde Clooney nos exibe um retrato como o isolamento imposto ao personagem. Já que a exploração de K23 se deu graças a uma pesquisa feita por Lofthouse na sua juventude e em meio a isso se aproxima da cientista Jean (Sophie Rundle). Quando jovem, ele é interpretado por Ethan Peck. Aqui vemos todo arrependimento e solidão do personagem por suas escolhas. Junto a isso, a presença de Iris serve como redenção a ele, já que lhe traz de volta o sentimento de amor pelo seu próximo.
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