Enquanto a DC passa por erros e acertos no seu Universo Estendido DC no cinema. Como por exemplo, “A Liga da Justiça (2017)” e “A Mulher-Maravilha (2017)” respectivamente. O mesmo não pode ser dito nas telas dos televisores HD de seus fãs. As oitos temporadas de “Arrow (2012 a 2020)” comprovam isso e series como “Flash (desde 2014)”, “Supergirl (desde 2015)”, “Legends of Tomorrow (desde 2016)”, “Raio Negro (desde 2018)” e “Titans (desde 2018)” só ratificam este excelente momento. A certeza que a coisa estava dando certo foi o crossover entre os seriados baseado na celebre HQ “A Crise nas Infinitas Terras” de 1986. Ele foi dividido em cinco episódios e introduziu uma nova heroína ao clã.
No caso, a Batwoman. Com Ruby Rose a frente do papel. Resgatando a personagem criada em 1956 e que foi repaginada em 2006. Agora ela é homossexual e para atrair o público LGTBQI+, sua interprete assumiu sua opção sexual. Aqui ela é Kate Kane, prima do multimilionário Bruce Wayne, ela está de volta sua cidade natal, Gotham City. Onde treinou suas habilidades e aptidões em outras fronteiras. Já que foi expulsa da academia militar de Gotham, por assumir quem é. Lá conheceu o amor de sua vida, Sophie. Esta é feita por Meagan Tandy. Junto a isso, um trauma de infância.
Ela perdeu a mãe e a irmã gêmea Beth num acidente na ponte que liga Gotham com Metropolis. Ao mesmo tempo, culpa o Cavaleiro das Trevas por não ter conseguido salva-las a tempo. Ao retornar, ela descobre que tanto Bruce quanto o Batman estão desaparecidos a mais de três anos. Seu pai Jacob Kane (Dougray Scott) administra a firma de segurança “Crows (Corvos)”. Já que a polícia local não consegue lidar com sua criminalidade, os Crows praticamente controlam isso. Kate revê o pai e descobre que Sophie trabalha para ele.
E pior, ela está casada agora. Jacob seguiu em frente e se casou novamente, com a empresária Catherine Hamilton (Elizabeth Anweis). Onde Kate ganhou a meia-irmã Mary (Nicole Lang). Assim resolve visitar o prédio da empresa do primo e vê que está praticamente abandonado. Lá encontra Luke Fox (Camrus Johnson). Filho do gênio Lucius Fox, já que este foi assassinado. Por isso o substituiu nas suas funções nas empresas Wayne. Assim Kate encontra a verdade dos fatos.
Que Bruce é o Batman e ele se culpa pelo acidente que vitimou a mãe e a irmã dela. Indo a batcaverna acompanhada por Luke, decide assumir o manto. Enquanto tenta entender seu sumiço e aguardando sua volta. Como o Homem-Morcego em seu início, Kate aos trancos e barracos consegue lutar pela justiça. Antes era confundida com ele, até conseguir provar a todos quem é realmente. A Batwoman no caso. Enquanto isso surge uma ameaça em Gotham. É Alice (Rachel Skarsten) e a gang Wonderland.
Ela quer destruir a cidade e a reputação de Jacob. Ciente disso Kate vai até ela, o confronto é imediato. E uma triste verdade é revelada. Alice é sua irmã Beth. Dada como morta, mas que conseguiu sobreviver ao acidente, mas foi feita prisioneira pelo cirurgião plástico August Cartwright (John Emmet Tracy). Este obcecado em tratar a deformação facial do filho Johnny (Sam Littlefield).
Este tem o poder de imitar perfeitamente a voz de uma pessoa. Assim ele ganha o apelido “Dormidongo”. Durante este período, ele e Beth criam um vínculo e passam a ser irmãos. Fora da convivência da sua verdadeira família, Beth começa a desenvolver traços psicóticos, além de exibir uma inteligência acima da média. Assim cria uma obsessão interna em acabar com a reputação do pai e o culpa para não tê-la encontrado.
Assim temos o mote para a primeira temporada de “Batwoman”. Desenvolvida pela showrunner Caroline Dries, aqui vemos uma relação ao começo de Bruce Wayne de sua vida como vigilante com a de Kate. Referência direta da HQ “Batman Ano Um (1989)” de Frank Miller & David Mazzuchelli.
Bem como no relacionamento conflituoso entre as irmãs que remete diretamente na do Cavaleiro das Trevas com o palhaço do crime, o Coringa. Focando mais no drama familiar vivida entre as duas, somadas as presenças de Jacob, Mary e Catherine. Esta última tem certa influência com o que ocorreu nas buscas por Beth. A partir do momento que Kate descobre que Beth está viva, procura achar sua essência perdida. Ao mesmo tempo, superar a dor da perda. Isso de ambas as partes, é sentido em seus vinte episódios.
A conclusão deixou um espaço que o embate entre elas está longe de terminar e trazendo graves consequências para elas e quem está ao seu redor. Batman / Bruce Wayne são citados no seu decorrer, mas não dão o ar da graça. O comissário Gordon e sua filha Barbara, bem como Mulher Gato não são lembrados no seriado. O fiel mordomo Alfred Pennyworth é representado pela filha Julia (Christina Wolfe).
Que teve um envolvimento romântico com Kate e agora é uma ex-espiã inglesa, e com o passar do tempo se enrosca com Sophie. Velhos inimigos do Homem-Morcego como o Coringa e o Pinguim são só citados. Mas a exímia ladra Magpie (Rachel Matthews) se faz presente. Surgem novos como Silêncio, este um amigo de infância de Bruce, o milionário Tommy Elliot (Gabriel Mann). Que ao se aproximar de Alice e Dormidongo, acaba mudando de identidade.
DETALHE: Ruby Rose não retorna para a segunda temporada. Ainda não está muito claro sobre sua saída. Rumores dizem que devido a um acidente sofrido durante as filmagens, foi um dos motivos. No caso, ela teve que fazer uma cirurgia de emergência. Porque seu rosto ficou paralisado e por muito pouco não ficou paraplégica. Segundo a própria, o compromisso de atuar em serie é muito exaustivo e ela não estava preparada para isso.
Sua substituta foi definida recentemente, a escolhida é Javicia Leslie. Será a primeira interprete afro-americana com o manto da heroína. Porem ela não assumirá a persona de Kate Kane. E sim um novo personagem, Ryan Wilder. Descrito no anuncio oficial de junho deste ano, “adorável, atrapalhada, um pouco boba e sem filtro. Ela não tem nada a ver com Kate Kane, a mulher que usou o traje da Batwoman antes dela”. Leslie comentou: “Extremamente orgulhosa de ser a primeira atriz negra a viver a Batwoman na televisão e, como bissexual, estou honrada de me juntar a esta série inovadora e que tem sido tão pioneira para a comunidade LGBTQI+”. Ela participou do reboot da clássica serie anos 80 “Macgyver (desde 2016)”.
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