Os irmãos
Anthony & Joe Russo ganharam notoriedade
na sétima arte quando dirigiram os filmes do Primeiro Vingador Capitão América,
“Soldado Invernal (2014)” e “Guerra Civil (2016)”. Dai foi um salto
para fazer as películas que reformularam o Universo Cinematográfico Marvel, “Vingadores: Guerra Infinita (2018)” e “Vingadores: Ultimato (2019)”. Isso lhes
deu credito para produzirem o thriller policial “Crime Sem Saída (21 Bridges, 2019)”.
Estrelado
pelo Pantera Negra Chadwick Boseman, que interpreta o policial Andre Davis. Após ser inquerido pelos “assuntos internos”
da policia de sua cidade, Nova York. Já que ganhou fama de não pensar duas vezes
ao almejar bandidos. Para bom entendedor, ele os mata na primeira oportunidade que tiver.
Mesmo assim, é encarregado para resolver um caso. Oito policiais foram
assassinados a sangue frio num restaurante no Brooklyn.
É onde
dois veteranos de guerra Michael Trujillo (Stephan
James, “Se a Rua Beale Falasse, 2018”)
e Ray Jackson (Taylor Kitsch, “John Carter: Entre Dois Mundos, 2012”) acabam de roubar o traficante do mesmo bairro. No caso, seu ganho de vida. Trinta quilos
de cocaína. Descobrem que na verdade são trezentos quilos. De inicio, Michael
dá para trás. Mas é convencido por Ray e resolvem levar boa parte do produto.
Andre
ganha a parceria indesejada da agente da Narcóticos, Frankie Burns (Sienna Miller, “Sniper Americano, 2014”). Com seu olhar aguçado e perspicácia,
descobre o que houve na ação. Ele desconfia que o roubo não se mostra ser tão premeditado. Tanto pela quantidade da
droga e a vinda inesperada dos policiais na hora do assalto. Imaginando o que
Ray e Michael farão para se livrar da cocaína, Andre sugere que fechem a cidade.
No caso, interditar as vinte e uma pontes que a cercam. Por isso o titulo
original não foi traduzido.
Assim
temos o mote inicial para “Crime Sem Sáida”. Com direção de Brian Kirk, vindo de trabalhos no mundo
dos seriados televisivos como “Dexter”,
“Penny Dreadful” e “Game of Thrones”. Trazendo um conto recheado
com boas reviravoltas no seu decorrer e sequencias de ação como a perseguição
no metrô em seu ato final. E aproveitando o drama pessoal vivido por Andre. A constante
sombra deixada pelo legado do pai. Conhecido pela sua honestidade, pessoa incorruptível
e os bons serviços prestados até ser morto em ação. Isso graças à ótima atuação
e ao carisma de Chadwick, mostrando
que há vida fora do UCM daqueles que fazem parte dele.
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