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A série "O MONSTRO DO PÂNTANO" da DC Universe


A parceria DC / Warner não tem conseguido emplacar seu Universo Estendido na sétima arte como a Marvel que tem com o Universo Cinematográfico. Por isso, elas têm investido em outras plataformas. Como as series de TV “Flash”, “Legends of Tomorrow”, “Supergirl” e a recém-encerrada “Arrows”. O sucesso delas tem atingido boas proporções e garantiu mais duas no serviço streaming da DC, o DC Universe,  com “Titãs (em sua segunda temporada)” e “ Monstro do Pântano”, e “Raio Negro (com três temporadas)” no canal das redes sociais Netflix. Monstro do Pântano” teve 10 episódios e a serie não foi renovada para 2020. 

Criado por Len Wein & Bernie Wrightson, surgiu nos quadrinhos na HQ “House of Secrets nº 92 (1971)”. Uma edição especializada em contos fantásticos, de mistério e horror. Mais tarde foi explorada e ganhando uma nova origem com o cultuado Alan Moore. Ela foi a base para Gary Dauberman & Mark Verheiden desenvolverem o seriado. Ao lado do parceiro nas franquias “A Invocação do Mal” e “AnnabelleJames Wan, que é um dos produtores, bem como Len Wiseman (da franquia “Anjos da Noite”) onde uniram forças para criarem a série.


Onde o ser hibrido Planta com DNA humano, o cientista Alec Holland é interpretado por Andy Bean e quando se torna o Monstro é feito por Derek Mears. Focando na história da medica e bióloga Abgail “Abby” Arcane (Crystal Reed) retornando a sua cidade natal, Marais (Louisiana). Envolta por um grande pântano, Marais é cheia de mistérios. Respondendo a um chamado da amiga de infância, Liz Tremayne (Maria Sten). Uma jornalista local que nas horas vagas trabalha no bar do pai Delroy (Al Mitchell). A morte misteriosa de morador local e a filha deste infectada por algo que os médicos da cidade não conseguem identificar. 

Seu nome, Susie Coyle (Elle Graham). Inicialmente diagnosticada como “Febre Verde”. Aos poucos ela se recupera. Mas há de errado. Abby colhe amostras de sangue da menina e procura por pistas na casa dela. Encontra um patógeno que pode ser o surgimento de uma nova doença. Acompanhada por outro velho conhecido, o ex-namorado de colégio e hoje policial Matt Cable (Henderson Wade). Sua mãe Lucilia (Jennifer Beals, do cult anos 80 “Flashdance (1983)” é quem comanda a força policial da cidade.


Conhece o cientista e pesquisador Alec Holland. Que montou uma instalação em meio ao pântano. Ele acredita que o ambiente de lá pode estar poluído por algo que está por descobrir. Durante a madrugada, em seu pequeno barco, Alec sofre um atentado. Quase morto, é resgatado pelo próprio pântano. Que o transforma numa criatura de força sobre-humana e conectado à sua natureza. Ao mesmo tempo, cria um link com Susie. Que sente todos suas amarguras e dores. Abby descobre que Alec está desaparecido e corre ao seu encalço. 

Buscando ajuda com seu padrasto, o empreendedor local Avery Sunderland (Will Patton). Revê sua madrasta e desafeto, Maria (Virginia Madsen). Que a culpa pela morte prematura da filha e sua melhor amiga, Shawna. Ela se afogou no rio próximo ao pântano, as duas brincavam por lá quando eram adolescentes. Somos apresentados a Daniel Cassidy (Ian Ziering, o Steve Sanders do seriado televisivo anos 90, “Beverly Hills 90210”), um ex-dublê que fez relativo sucesso interpretando o vilão “Demônio Azul” num filme de quinta categoria. 


Daí o mote inicial de “O Monstro do Pântano”. os criadores Dauberman e Verheiden descontroem o mito do herói. Onde sua imagem incorruptível e honesta do Universo Cinematográfico Marvel não é vista. Aqui vemos o Monstro como algo aterrorizante. Ao mesmo tempo, trazendo a tona temas relativos ao nosso dia a dia. como por exemplo, simbolizando a dor da perda de um ente querido. A preocupação de Abby salvar Alec e tentar reverter o que houve com ele. 

Alem do martírio pessoal de Maria por não superar a perda da filha e ainda culpar totalmente Abby pelo ocorrido. E a corrupção de pessoas que possuem nossa total confiança. No caso, Avery. Este é o verdadeiro vilão da série e na relação de Matt com a mãe. Que vai se revelando mais conflituosa com o passar do tempo, do que amorosa. Gary por sua experiência ao lado de James Wan, acentua na medida certa o clima de terror e suspense. As sombras escondem mais do que aparenta. A escuridão contida no coração do pântano e dos homens. 

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