Após
dez anos dedicados ao Universo Cinematográfico Marvel, Robert Downey Jr. deixou para trás o legado como um dos maiores super-heróis
do mundo das HQ’s sendo o herói de armadura dourado Homem de Ferro. Em meio a isso,
teve tempo para atuar no drama famíliar “O
Juiz (2014)”. Agora ele retorna à tela grande do cinema como o medico e veterinário
John Dolittle em “Dolittle (2020)”. Ele tem a capacidade de conversar com os
animais.
Baseado
no conto escrito por Hugh Lofting e ganhando uma nova adaptação por Thomas Sheppard e Stephan Gaghan. Este último assumiu a cadeira de diretor inclusive.
Ele nos introduz o personagem em uma bela animação, onde vemos como ele vive
feliz cuidando dos animais, os transformando em seus melhores amigos e
companheiros. Juntamente quando conhece a mulher da sua vida, Lily (Kasia Smutniak). Eles se casam, ambos são
aventureiros. Por seu dom, Dolittle ganha uma propriedade da Rainha Vitoria (Jessie Buckley) da Inglaterra para
viverem e cuidarem dos animais de seu reino.
Até que
Lily parte para uma viagem a uma ilha misteriosa que possui a Árvore do Éden. Que
dá frutos capazes de curar a todos de
qualquer tipo de enfermidade. Porem, a intensidade do mar causou sua morte. Fazendo
com Dolittle se fechando completamente de tudo e de todos. Passados sete anos,
o destino bate à sua porta inesperadamente. O jovem Tommy Stubbins (Harry Collett) traz à sua porta, um esquilo
ferido por ele numa caçada. E a dama de honra da Rainha, Rose (Carmel Laniado), vem ao seu encalço com
uma mensagem urgente de Vossa Majestade.
Dolittle
precisa ir ao palácio de Buckingham e cuidar da saúde da Rainha, pois está muito
doente. Ela está sob os cuidados do medico real Blair Müdfly (Michael Sheen da serie “Good Omens, 2019”) e de lorde Thomas
Bradley (Jim Broadbent, o pai de
ex-solteirona Bridget Jones). Percebendo que há de errado, Dolittle deduz que
precisa encontrar a Arvore do Éden para curar a jovem rainha. Para isso, é necessário
passar pela morada de Rassouli (o Zorro Antonio
Banderas), o rei pirata e pai de sua amada Lily. Este o culpa pelo
falecimento prematuro da filha. E também recuperou o diário de Lily que tem as
coordenadas para chegar à ilha. Mesmo assim, isso se faz necessário para evitar
o pior. Caso a Rainha morra, ele e seus amigos perderam sua morada.
Ele é
ajudado pela arara Poly que ganha a voz da eterna Nanny McPhee Emma Thompson; o urso polar que sente frio
Yoshi tem a voz de John Cena (“Bumblebee, 2018”); o amendrontado gorila
Che-Che é o Freddie Mercury Rami Malek;
como a cegonha Plimpton, temos Kumail
Nanjiani; a pata com perna de metal é Octavia
Spencer (Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por “Histórias Cruzadas, 2011”) e
o cão Jip que usa óculos é o Homem-Aranha Tom Holland. Tendo Tommy como seu
ajudante e aprendiz. Dai temos a trama para aventura em “Dolittle”.
Gaghan, experiente roteirista, aproveita a
história de Lofting para transforma-la em uma aventura com tons fantásticos e
aproveita o carisma e a versatilidade de Downey,
para dar mais veracidade ao papel. Onde sai do tom escrachado e épico de seu
Tony Stark e apesar de estarmos na Inglaterra do século XIX, Downey não repete a pegada perspicaz de
seu Sherlock Holmes. É apenas um homem que precisa superar a dor da perda ao
lado de seus melhores amigos e voltar a ser o aventureiro de outrora. Lembrando
a primeira adaptação do conto em 1967 com Rex Harrison e nem de longe, se
influencia pela pegada enlouquecida das versões de 1998 e 2001 estreladas pelo
tira da pesada Eddie Murphy.
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