Desde
que a saga do Criador George Lucas, Star Wars, foi adquirida pela Disney,
ela voltou a ganhar a evidencia que nunca devia ter perdido com o passar dos
anos. Em 2015, a nova trilogia iniciada com “O Despertar da Força” e encerrada recentemente em “A Ascensão Skywalker”. No meio disso,
tivemos os spin-off “Rogue One: Uma História
Star Wars (2016)” e “Han Solo: Uma
História Star Wars (2018)”. O primeiro foi um sucesso que surpreende a
todos os envolvidos, já o segundo não rendeu o esperado e passou por diversos
problemas em suas filmagens.
A Disney
vendo que precisava ampliar seus horizontes (financeiros) lançou em novembro de
2019 seu próprio canal nas redes sociais, o Disney +. Uma das atrações é a
serie que mostra o submundo do universo Star Wars. Saindo de seus personagens
clássicos e novos como o charmoso contrabandista Han Solo e sucateira Rey. No caso, estamos falando do mundo dos caçadores de recompensas. Para isso chamaram Jon Favreau, conhecido do Universo
Cinematográfico Marvel pelos filmes do herói de armadura dourada e por
trabalhado com a Disney nas versões live action de suas animações clássicas “Mogli: O Menino Lobo” em 2016 e “O Rei Leão” no ano passado. Assim ele
desenvolveu a serie “The Mandalorian”.
Situada
cinco anos depois dos eventos vistos em “O
Retorno de Jedi (1983)” e vinte e cinco anos antes de “O Despertar da Força”, aqui temos o mandaloriano do titulo
interpretado por Pedro Pascal (da
serie Netflix “Narcos, 2015 a 2017”). Contada em oito capítulos, a serie mostra
o cotidiano violento da galáxia agora sem o Império Galáctico de Palpatine e a
formação de uma Nova República. Ele trabalha com o gangster espacial Greef
Karga, vivido pelo eterno Apollo Creed Carl
Weathers.
Karga
lhe indica para um trabalho. Vai ao encontro do “Cliente”, seu nome não é revelado. Percebe que ele é um ex-imperial
e que possui uma pequena tropa de stormtroopers para protegê-lo. Eles estão no
planeta Nevarro. O “Cliente” é feito
pelo veterano cineasta Werner Herzog.
“Mando” como é chamado por todos, precisa pegar uma encomenda no planeta Arvala-7, onde vai enfrentar
um exercito de mercenários. Por isso ganhará o metal Beskar. Item precioso
de Mandalore. É dele que sai o material produzido para sua armadura.
Além
deles, consegue um aliado improvável, o droid caçador IG-11. Ambos acabam com o
exercito e vão em busca da encomenda do “Cliente”.
Descobrem que ela é na verdade uma criança. Mais exatamente um bebê. Dai o mote
inicial para “The Mandalorian”. Favreau
teve o auxilio de Dave Filoni,
criador das series animadas “Clone Wars”
e “Star Wars Rebels”. Filoni se tornou uma espécie de herdeiro
de Lucas para dar continuidade à saga. Seja fazendo parte da história oficial
ou se expandindo como bem fez em “Rebels”.
Juntos,
trouxeram de volta aquele clima de velho oeste dos filmes de cowboy solitário Clint
Eastwood. Pascal pega emprestado o
tom calado dele e amparado por sua armadura, suas feições não são vistas. Deixando
a imaginação do espectador a correr. E trazendo mais informações sobre a doutrina de
Mandalore ao grande publico. Apenas citadas em “Clone Wars” e “Rebels”. Os
poucos que sobreviveram ao “Expurgo”
como “Mando” vivem escondidos. Tentando seguir em frente como eles bem fazem no decorrer da serie com a frase “This is the Way (tradução: Este é o Caminho)”.
Para
acompanhar “Mando”, além de Karga,
temos o alien ugnaught Kuiil (Nick Nolte),
a ex-soldado da Aliança Rebelde Cara Dune (Gina
Carano) e IG-11 com voz de Taika
Waititi (diretor de “Thor: Ragnarok,
2017”), que também dirigiu o oitavo e ultimo impactante capitulo do seriado, “Redemption”. Que nos apresenta um novo
vilão, o Grand Moff Gideon. Interpretado por Giancarlo Esposito, o Gus Fring de “Breaking Bad, 2008 a 2013”. junto a ele, um ser que pegou a todos de surpresa. O bebê encontrado por Mando é da raça do mestre jedi Yoda. Sendo apelidado de "Baby Yoda" pelos fãs. É o momento "fofura" do seriado, mas que não perde sua pegada forte. Onde ele e "Mando"criam um vinculo no melhor estilo "pai & filho". Ao mesmo tempo, temos um spoiler para "A Ascensão Skywalker".
Favreau acerta no teor da serie. Fazendo referencias
à trilogia clássica (a figura mitológica de Boba Fett, por exemplo) e se conectando diretamente com que foi visto em “Rebels” e “Clone Wars”. Citado brevemente em “Rogue One: Uma História Star Wars” e usado por Sabine Wren no
episodio “Heroes of Mandalore” da
quarta temporada de “Star Wars Rebels”,
o SABRE NEGRO está de volta! Agora nas mãos de Gideon. Deixando o leque aberto
para a segunda temporada de “The Mandalorian”, confirmada pelo próprio
Jon para o final de 2020.
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