Aconteceu
no final de tarde do ultimo domingo (27 de outubro de 2019) a quarta edição do “Samsung:
Best of Blues”. Realizada na parte externa do Auditório Ibirapuera,
localizado no Parque do Ibirapuera. Entre as atrações tivemos as irmãs gêmeas Tatiana (guitarra) e Nina (bateria) tocando num formato que
nunca fizeram anteriormente. Elas têm possuem suas respectivas carreiras e
ocasionalmente tocam juntas com outros músicos.
Convidadas
pela organização do festival, as duas deixaram seu recado. Mostrando a força da
mulher do mundo da musica. Suas referencias vão desde rock’n’roll passando pelo
jazz e blues. Mesclando repertorio autoral com hinos do rock como “Crazy Train” de Ozzy Osbourne e “Back in Black” do AC/DC e encerrando a
curta apresentação com “Frankenstein”
de Edgar Winter. Ídolo das duas.
Logo
em seguida, o jovem guitarrista Kenny
Wayne Shepherd ao lado da sua banda. Sobem ao palco e já mandam o blues
rock “Woman Like You” do seu ultimo álbum
“The Traveler (2019)”, com Noah Hunt
nos vocais. Em “Trouble Is” e “While We Cry” vemos e ouvimos a maestria
de Kenny nas seis cordas de sua fender stratocaster vermelha. Seu maior sucesso
“Blues on Black” é ovacionado e o
final com a versão jam instrumental de “Voodoo
Chile” seguida da eletrizante “Voodoo
Child (Slight Return)”.
O intervalo
entre as apresentações é breve. Por volta das oito horas da noite, ouve-se nas caixas
de som um mix com dois hinos do rock “Whole
Lotta Love” do Led Zeppelin e “War
Pigs” do Black Sabbath, é deixa perfeita para Zakk Wylde acompanhado da Black
Label Society já tocam “Whipping Post”
dos Allman Brothers Band. Após um longa jam instrumental, temos “The Ocean (Led Zeppelin)” e o hino blues
“Crossroads” de Robert Johnson. Lembrando
a versão do power trio Cream, formado por Eric Clapton, Jack Bruce e Ginger
Baker. Destaque para o duelo de guitarra entre ele e Dario Lorina, onde os dois
tocam suas guitarras nas costas literalmente.
E o
que muitos estavam esperando, Zakk tocar
algo do Black Sabbath ou de Ozzy Osbourne. Ouvimos sirenes e é a introdução
perfeita para a clássica “War Pigs”,
o publico vem a baixo. Mas algo acontece e Wylde
sai do palco. O grupo e os membros da equipe ficam surpresos com sua atitude. Depois
de quase cinco minutos, ele retorna e volta a tocar de onde parou. Daí foi o êxtase,
lembrando seu projeto “Zakk Sabbath”.
Onde só tocava canções do Black Sabbath.
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