O
cinema é um gênero artístico marcado por vários momentos. Como em 1971 com o
lançamento do thriller policial “Shaft” chamou atenção de publico e
critica. Não só por sua ótima trama e sim ao trazer um charmoso ator afro-americano como seu interprete principal. Ele é Richard Roundtree. Junto a isso o
marcante tema musical composto por Isaac Hayes.
Seu sucesso
gerou duas continuações “O Grande Golpe
de Shaft (1972)” e “Shaft na África
(1973)”. Em 2000, ele volta agora encarnado pelo Nick Fury Samuel L. Jackson. Mais tarde descobrimos que ele é na verdade o
sobrinho do icônico detetive, John Shaft II. O filme foi dirigido por John
Singleton. Passados dezenove anos, Shaft II retorna agora ao lado do filho
J.J. Shaft (Jessie T. Usher de “Independence Day: O Ressurgimento, 2016”).
Com roteiro escrito por Kenya Barris,
criadora da serie “Black-ish desde
2014” e Tim Story como diretor, da franquia “Policial
em Apuros”.
Aqui
vemos Shaft discutindo sua esposa Maya (Regina
Hall) sobre sua profissão como policial. Trabalhando incessantemente e constantemente
ameaçado. Até que eles atacados por inimigos de Shaft com o filho deles recém-nascido
no banco de trás do carro da família. Fazendo com que Maya se separa dele e criando J.J., bem
longe de Shaft. O tempo passa J.J., agora adulto, está trabalhando como
analista no FBI e descobre que seu amigo de infância Karim (Ava Jogia) foi assassinado.
Sem poder
se envolver no caso diretamente, pede auxilio para o pai. Policial aposentado e
agora detetive particular. De inicio a convivência dos dois é pouco amistosa. Com
o passar do tempo, cada um vai entendendo o outro pensa. Assim iniciando uma improvável
parceria. Daí o mote para o novo “Shaft”. Nos anos 70, ele lutava
pelos direitos iguais entre brancos e negros.
Além
de seu sex-appeal, isso ficou conhecido como blacksploitation. Na película de 2000, as boas seqüências de ação e
luta aliadas à intolerância racial daqueles tempos. Agora temos o encontro de três
gerações. Sim, o Shaft original (Roundtree)
retorna a cena para ajudar a família. O humor e o drama familiar dão o tom do
filme. Não deixando de lado a ação característica da franquia.
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