Seguindo
o curso atual das produções Disney, agora chegou a vez de um dos seus
principais clássicos na animação ganhar uma versão live-action. Estamos falando
de “O
Rei Leão (The Lion King)”,
lançado originalmente em 1994. O desenho, além do grande sucesso, levou para
casa duas estatuetas do Oscar daquele ano: Melhor Trilha Musical Original de Hans Zimmer e Melhor Canção Original
por “Can You Feel The Love Tonight”, composta
por Tim Rice & sir Elton John. A
história sobre o rei deposto ao ser traído pelo irmão mais novo, que incrimina
o sobrinho por isso, lembra traz na memória os contos de Shakespeare.
Assim temos
o rei Mufasa, seu irmão Scar e o jovem Simba. Este último acaba de nascer e
admira muito o pai. O acompanha em todas suas passagens pela selva. Mufasa lhe
explica o papel de um rei e sobre o ciclo da vida ao filho. Ele compreende a
mensagem deixada pelo pai. A curiosidade e a rebeldia da juventude fazem parte
de Simba. Não seguindo os avisos do conselheiro real, o pássaro Zazu, ele e sua
melhor amiga Nala vão ao cemitério proibido dos elefantes. Mufasa é avisado por
Zazu e vai ao encontro deles. Enquanto isso, Scar tem como aliados as hienas para
juntos tramarem a morte do irmão e do sobrinho.
Scar
leva Simba até um desfiladeiro. Pede a ele aguardar por lá, enquanto vai chamar
Mufasa para busca-lo. Já as hienas preparam uma debandada de gnus para atacarem
Simba. O pai chega a tempo para resgata-lo. Porém, tem problemas para subir o
desfiladeiro e pede ajuda a Scar. Este o solta e Mufasa cai sobre a manada. Depois
da passagem dos gnus, Simba vai em direção a pai. O vê morto e Scar diz a
Simba, que foi responsável por isso. Diz para ele fugir das Terras do Reino e
nunca mais voltar.
Posteriormente, Scar pede as hienas para o matarem. Scar
avisando os outros leões que Mufasa e Simba foram vítimas de uma manada de
gnus. E se proclama rei das Terras do Reino. Simba consegue fugir das hienas,
cansado e quase morto, desmaia no deserto. Ele é encontrado e cuidado pelo
javali Pumba e o suricate Timão. Eles vivem livremente pela floresta, seguindo
estilo de vida definido por ele como “Hakuna
Matata”. Isto é sem preocupação alguma. Simba vive com eles até chegar a
vida adulta. Até que seu passado vem ao seu encontro.
Ele vê Nala, perdida e com fome. Diz à Simba que
precisa voltar à Terra do Reino, porque lá se tornou um local sem vida e
desolado. Se sentindo culpa pela morte do pai, recusa a fazer isso. Até que
encontra outro velho conhecido, o curandeiro Rafiki. Que lhe diz que o Mufasa está
vivo e sabe onde ele está. Eles vão até uma lagoa e lá Simba reencontra o pai. Seu
espirito aparece para ele, para pedir que retome seu lugar de direito no
círculo da vida.
Agora com
direção de Jon Favreau (o segurança de Tony Stark no Universo Cinematográfico Marvel, Happy), que
fez a excelente adaptação de “Mogli: O
Menino Lobo” em 2016. Assumindo as rédeas desta nova versão e ao lado dele
temos Donald Glover (o jovem Lando
Calrissian de “Han Solo: Uma História Star Wars, 2018”) como Simba, a diva soul
Beyonce Knowles-Carter é Nala e a
volta de James Earl Jones, a eterna voz
de Darth Vader da saga Star Wars, como Mufasa. Ele dublou o personagem em 1994.
Para ser
Timão e Pumba temos Billy Eichner e Seth Rogen respectivamente. Dando seqüência
ao realismo visto anteriormente em “Mogli”,
“A Bela & A Fera (2018)” e mais
recentemente em “Dumbo (2019)” e “Aladin (2019)”. Aqui Favreau não esquece de encantar o público
com a conhecidíssima magia Disney na sétima arte. O ritmo de aventura está mais intenso, com nas
sequencias no desfiladeiro e no confronto final entre Simba e Scar.
A boa
sintonia do casal formado por Glover
& Beyonce se destaca na interpretação deles em “Can You Feel The Love Tonight”. Com ela temos a canção tema inédita,
“Spirit” e o retorno de Hans Zimmer e sir Elton John retomando a parceria com Tim Rice em “Never Too Late”.
Não deixando de lado a reflexiva “The
Circle of Life” e a animada “Hakuna
Matata”.
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