A
medicina sempre encantou o imaginário das pessoas comuns. Curiosas em saber
como é o cotidiano dentro de um hospital. Além de cuidar dos pacientes com
doenças terminais ou simplesmente uma gripe. Explorando como estes
profissionais (médicos e enfermeiros) lidam com seus dilemas profissionais e
pessoais em um ambiente tão estressante como o hospitalar. Series
como a clássica “Plantão Médico - E.R.
(1994 a 2009)”, “Grey’s Anatomy (desde
2005)” e “House (2004 a 2012)” são
bons exemplos disso.
Esta ultima foi criada por David Shore e convencido por Daniel
Dae Kim (o policial Chen do seriado televisivo “Hawaii Five-O, desde 2010”) para juntos produziram a versão
norte-americana da serie de TV “The Good Doctor”, de origem
sul-coreana. Aqui
vemos o jovem Shaun Murphy, portador de autismo e savantismo (um distúrbio
psíquico que a pessoa tem uma grande habilidade intelectual junto a um déficit
de inteligência), um talentoso médico que luta para mostrar que é capaz de
exercer a profissão. Comentamos sua primeira temporada no link abaixo:
A 1ª Temporada de THE GOOD DOCTOR
Dando
continuidade ao seu grande sucesso, ao abordar uma pessoa com autismo tentando
ser independente, apesar de todas as dificuldades que isso causa. Por exemplo,
a falta da empatia com outras pessoas. Sam, interpretado por Freddie Highmore (o Norman Bates de “Bates Motel, 2013 a 2017”), foi superando
isso no decorrer da primeira temporada e evoluindo bastante a respeito.
Seu maior
questionamento agora é como lidar com situações de stress, como falar aos
familiares de um paciente como estão as coisas após uma cirurgia
complicada. Os colegas de Shaun dizem a ele para não falar tão francamente sobre isso e sim,
evitar certas palavras. Ou simplesmente mentir. O que é difícil para Shaun. Ainda
precisar lidar com suas emoções com pessoas que têm uma relação próxima.
Como seu
mentor, o dr. Aaron Glassman (Richard Schiff),
diagnosticado com um tumor cancerígeno no cérebro. Os dois se distanciaram e
Shaun quer reatar a amizade com Glassman. Já este por ser neurocirurgião, tem
dificuldade em aceitar sua atual condição de saúde e a escolha do profissional
que irá trata-lo.
Junto
a isso, o retorno inesperado de Lea (Paige
Spara), com quem teve um relacionamento próximo de um namoro. Porem, o
sumiço repentino dela, magoou Shaun profundamente. A situação fica ainda mais
constrangedora, pois Lea resolve morar no apartamento dele. Highmore é mais uma vez a força motriz
da serie. Sua atuação é de encher os olhos.
Seu
carisma e sua entrega ao papel incorporando os trejeitos e as manias de Shaun encantam
o espectador. Shore mantem o padrão de
qualidade no roteiro, deixando o enredo para fácil compreensão de todos. Onde a
conversa mais clinica e cientifica se entrelaça na trama, deixa mais verossímil
para aqueles que acompanham o episodio.
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