Enquanto
o universo da DC parece incerto na sétima
arte. Apesar dos recentes acertos com os filmes solo da Mulher-Maravilha e do
Aquaman. E seu Universo Estendido praticamente ser descartado pelos executivos
da Warner, o mesmo não pode ser dito do que é visto nos televisores HD nos
lares de seus fãs. Com o sucesso arrebatador de series como “Gotham (em sua última temporada)”, “Arrow (anunciada recentemente que a
oitava temporada é a última)”, “Flash (renovada para 6ª temporada)”, já “Legends
of Tomorrow” e “Supergirl” não
devem continuar.
Em uma
parceria com o canal das redes sociais Netflix,
eles lançaram a série sobre os Jovens Titãs, “Os Titãs (The Titans, 2018)”. Onde temos a adaptação da origem deles nas
HQ’s baseada no conto “O Terror de Trigon”,
uma história sobre de Ravena com seu pai. Aqui o grupo é formado por Robin /
Dick Grayson (Brenton Thwaites de “Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar,
2017”), Ravena / Rachel Roth (Teagan
Roth), Estelar / Kory Anders (Anna
Diop) e Mutano / Gar Logan (Ryan
Potter).
Vemos
Dick saindo da tutela de Bruce Wayne. Trabalhando como detetive policial na
cidade de Detroit. Mas acompanhando de perto o que ocorre em Gotham City. Enquanto
isso Rachel vê a mãe ser assassinada e foge de casa. Ela é pega por policiais
que a levam para a delegacia em Dick trabalha. Lá o reconhece de suas visões e
criando assim uma conexão. Rachel possui poderes sobrenaturais. Já Dick enxerga
nela o que passou na infância com a morte dos pais. Eles trabalhavam em um
circo. E mais tarde tendo Bruce Wayne como seu tutor legal.
Do outro
lado do oceano, Kory está atrás de uma garota. Perdeu parte da memória ao
sofrer um acidente. Através de pistas, descobre que precisa ir aos EUA para
encontrá-la. Enquanto isso, Dick e Rachel tentam encontrar a verdadeira mãe
dela. Já a que foi assassinada era na verdade, adotiva. No caminho deles, surge o jovem Gar. Ele tem a
capacidade de se transformar em tigre.
Assim temos
a trama básica de “Os Titãs”. Com o início da jornada dos jovens heróis e focando
principalmente no fim da parceria Batman & Robin. Onde o segundo tem espaço
para mostrar toda sua raiva contida com o falecimento dos pais e como a influência
do Homem-Morcego o afetou.
Além dos ensinamentos nas ruas de Gotham, ele
absorveu toda sua angustia. Refletindo em suas ações como vigilante. Brenton está ótimo, exibindo toda sua
magoa contra Bruce. E
ainda mais ressentido com o aparecimento de seu substituto Jason Todd (Curran Walters). Os criadores da serie Greg Berlanti, Geoff Johns e Akiva Goldsman
acertam ao trazer velhos conhecidos dele e dos quadrinhos para seus dez episódios.
Temos Donna Troy, a Moça-Maravilha. Que treinou com Dick ao lado de Bruce e a
Mulher-Maravilha Diana. Esta é feita por
Conor Leslie. Ela deixou a luta
contra crime para se tornar uma fotojornalista investigadora. E a dupla de
justiceiros Hawk & Dove. Interpretados por Alan Ritchson e Minka Kelly
respectivamente. Dove teve um caso amoroso com Dick para descontento de Hawk. O tom
da série é bem sombrio e soturno. Com o passar do tempo, descobrimos mais sobre
os poderes de Rachel e sua origem.
A mãe dela Angela (Rachel Nichols) é a chave. As lembranças de Kory sobre quem é e o
porquê de sua busca. Junto aos conflitos internos de Dick em seguir o próprio caminho,
mesmo que isso o leve para algo que não tem mais volta. E seguindo os passos da
Marvel ao final do último episódio temos a introdução de um novo personagem. Na
verdade, dois. O primeiro é um cachorro e outro para parecer ser de outro planeta.
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