Homens
e mulheres que dedicaram suas vidas ao exército, marinha e aeronáutica sofrem
com a aposentadoria ou saída do serviço militar, seja por motivo de saúde ou
por dispensa desonrosa, não conseguem se adaptar a vida civil. Assim temos o
mote inicial para o filme de ação do canal das redes sociais Netflix, “Operação Fronteira (Triple Frontier, 2019)”. No caso, um
grupo de ex-soldados das Forças Especiais dos EUA foram dispensados após anos
de bons serviços à sua nação. Apesar de remunerados, não ficam satisfeitos com
o que ganham nos dias de hoje.
São
eles: William “Ironhand” Miller (Charlie
Hunnam de “Rei Arthur: A Lenda da
Espada, 2017”), que faz palestras motivacionais; seu irmão Ben (Garrett Hedlund de “Tron: O Legado, 2010”) virou lutador de
MMA; Tom “Redfly” Davis (o canastrão Ben
Affleck) é um malsucedido corretor de imóveis; Francisco “Catfish”Morales (Pedro Pascal da serie Netflix, “Narcos,
2015 a 2017”), um piloto que perdeu a licença por se envolver com drogas e Santiago
“Pope” Garcia (Oscar Isaac, o Poe Dameron da saga Star Wars), é o único na
ativa lutando contra o narcotráfico na América do Sul.
É Pope
que reuni o grupo novamente para uma ação. Tem a ideia de assassinar o
traficante Gabriel Martins Lorea (Reynaldo
Gallegos) e roubar 75 milhões de dólares escondidos em uma casa protegida
dentro da selva colombiana. Assim temos
a história para “Operação Fronteira”. Seu titulo original faz referência à
Tríplice Fronteira entre o Brasil, o Paraguai e a Argentina. Conhecida por ser
uma área com conflitos constantes entre os traficantes e policia locais.
O filme
é dirigido por J.C. Chandor, dos
dramas “Margin Call (2011)” e “Até O Fim (2013”), escreveu o
roteiro ao lado de Mark Boal e o
produziu ao lado de Kathlyn Bigelow.
Os dois últimos são responsáveis pelas excelentes películas de guerra “Guerra ao Terror (2008)” e “A Hora Mais Escura (2012)”. Aqui eles
retomam a parceria no gênero que bem conhecem, adicionam ação frenética em um
conto inédito, ao contrário dos mencionados anteriormente. Que eram baseados em
fatos verídicos.
O bom
elenco encabeçado por Affleck e Isaac, a interação entre eles se
destaca. Como num grupo de elite de combate, eles estão em sintonia. Cada um
tem seu momento para brilhar e contar sua história. Os motivos pessoais para a
empreitada e os dilemas que isso causa. Se realmente vale a pena arriscar sua índole
e sua moral por tanto dinheiro e o sacrifício de uma vida para sustento da família.
Em determinados momentos lembram a franquia “Os Mercenários” do eterno Rocky
Balboa Sylvester Stallone.
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