Desde
a Disney resolveu refazer seus
principais desenhos em filmes com atores para ganhar uma nova geração de fãs. A empreitada tem sido bem aceita. Entre eles tivemos “Cinderela (2015)”,
a Bela Adormecida pelo olhar da vilã “Malevola
(2014)”, “Mogli: O Menino Lobo (2016)”
e mais recentemente “A Bela & A Fera (2017)”.
Agora chega a vez do elefante voador Dumbo ter sua versão live-action, com a visão peculiar de Tim Burton. Que já havia nos trazido “Alice no País das Maravilhas” em 2010.
O
desenho de 1941 foi adaptado pelo roteirista Ehren Kruger (“Ghost in the
Shell: A Vigilante do Amanhã, 2017”) junto a Burton, atualizam o clássico conto e trazendo temas atuais para sua
trama como bullying e o capitalismo desenfreado dos dias de hoje. É uma
história de época onde o cowboy Holt Farrier (Colin Farrell) está voltando para casa como fim da Primeira Guerra
Mundial. Ele era a estrela do circo em que morava e trabalhava. Reencontra os
filhos Milly (Nico Parker) e Joe (Finley Hobbins). Quando estava em
batalha, sua esposa veio a falecer.
Inclusive
perdeu o braço esquerdo, o dono do circo “Irmãos Medici”, Max (Danny De Vito) o readmite. Já que seus
cavalos foram vendidos para saldar dividas e ele diz que vai treinar elefantes
agora. Já que foram adquiridos recentemente e a elefanta Jumbo está
grávida. Imaginando que seu filhote será a grande atração do circo. Sem muita animação
aceita o cargo. Ao vê-la, percebe Jumbo que está muito agitada.
Ele e
com seus ajudantes conseguem tira-la do vagão e descobre no meio do feno, está
o motivo disso. O filhote nasceu e assusta a todos por causa de suas orelhas
enormes. Max desiludido, manda coloca-lo como parte do numero dos palhaços. E
revende a mãe dele para evitar maiores problemas. No cativeiro, os filhos de
Holt tentam conforta-lo e descobrem que através de uma pena, ele consegue voar.
Assim ele ganha o nome “Dumbo”.
No ato
com os palhaços, que simulam um incêndio, ele tem a chance de mostrar seu
talento. Uma falha ocorre e ele fica preso entre as chamas. Milly vai a seu
socorro, usando a escada e lhe entrega uma pena. Aspirando, ele consegue voar e
dar várias voltas dentro da tenda. Se tornando a grande
atração de Max imaginava. O sucesso é imediato e chama a atenção do empresário Vandevere
(Michael Keaton, o Abutre de “Homem-Aranha: De Volta para Casa, 2017)”,
que vê em Dumbo como uma nova atração para seu empreendimento Dreamland. Dividindo
o palco com sua principal estrela, a trapezista Collete Marchant (Eva Green da serie “Penny Dreadful”, 2014 a 2016). Dai o
mote para “Dumbo (2019)”.
Onde
Burton aproveita para adicionar ao
conto, os temas mencionados anteriormente. Juntamente com o encantamento e a
magia dos estúdios Disney ao ver o improvável se tornar possível. Como bem diz
Vandevere a Max, quando o convence a formarem uma parceria. Que enxerga uma
oportunidade de enriquecer com isso. Já Holt e seus filhos representam a
humanidade dentro de nós. Vendo Dumbo, uma pessoa como nós. Que sofre e tem
alegrias. Fazendo de tudo para ele reencontra a mãe.
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