Desde
que surgiu há dez anos, o Universo Cinematográfico Marvel
fincou sua marca na sétima arte. Com o primeiro filme do herói de armadura
dourado, o “Homem de Ferro (Iron Man)”,
em 2008, onde a Marvel criou um novo gênero no cinema. O filme de herói das HQ’s.
Mantendo-se fiel às suas origens nos quadrinhos, o que tem agradado os mais
fieis fãs e ganhando novos.
Seus
principais personagens ganharam os respectivos filmes na tela grande do cinema: Capitão
América, Hulk, Thor, Doutor Estranho e Homem-Formiga. Outros que fazem parte do
segundo escalão também estão em cena: Gavião Arqueiro, Viúva Negra, Feiticeira
Escarlate, Visão e Vespa. Dando ênfase a este grande sucesso, todos os filmes estão
conectados. Isto é, há um linha do tempo, onde o que acontece em um, repercute
no outro.
Com isso
dito, chegamos aos eventos vistos em “Vingadores:
Guerra Infinita” em 2018. Onde o estalar de dedos do titã louco Thanos
dizimou metade da população do Universo. E agora nossos heróis vão buscar de
meios para reverter isso em “Vingadores: Ultimato (a estrear em
abril deste ano)”. Como de praxe do UCM, na cena pós-credito de “Guerra
Infinita”, Nick Fury (Samuel L. Jackson)
chama pela ultima esperança da galáxia. Usando seu velho pager, surge o símbolo
da “Capitã Marvel”.
Depois
de muita expectativa, seu filme estreia nas melhores salas de cinema da sua
cidade. “Capitã Marvel (Captain Marvel,
2019)”. Para interpreta-la Brie
Larson (Oscar de Melhor Atriz por “O
Quarto de Jack, 2015”). Aqui temos sua origem contada em forma de sonhos
recorrentes. Ela vive com seres da raça Kree em seu planeta natal Hala e se
chama Vers. Sendo treinada por Yon-Rogg (Jude
Law, o Watson da franquia “Sherlock
Holmes”). Eles fazem parte da tropa de Elite dos Kree, Starforce. Lutam
contra os Skrulls e durante em uma missão, Vers é capturada por eles.
Os Skrulls,
liderados por Talos (Ben Mendelsohn,
o General Krennic de “Rogue One: Uma
História Star Wars, 2016”), têm a capacidade de se disfarçar em outros
seres. Ao mesmo tempo, buscam por informações nas
lembranças de Vers. Descobrem que ela não é uma Kree e sim uma habitante do planeta
C-53. No caso, o nosso planeta azul, a Terra. Lá ela conheceu a cientista Wendy
Lawson (Annette Bening do cult movie
“Beleza Americana, 1999”). Talos está atrás de Lawson por causa dos conhecimentos dela
sobre velocidade da luz que pode ajudar sua raça a achar uma nova morada. E a ultima pessoa
que esteve com Lawson foi Vers. Mas esta não se lembra do seu passado.
Conseguindo
se libertar em uma luta contra os comandados de Talos, Vers aterrissa na Terra.
Lembra-se do que viu na nave Skrull tenta entender o que houve. Indo atrás de
informações sobre Lawson, esbarra com o agente especial Nick Fury (Jackson) e seu companheiro novato Phil
Coulson (Clark Gregg). Estamos em
1995 e a S.H.I.E.L.D. ainda está engatinhando. Fury tem seu primeiro encontro
com extraterrestres quando Vers luta com um Skrull no metrô de Los Angeles. Se junta
a Nick, pois vê nele um meio para chegar onde deseja. E ao mesmo tempo,
descobrir mais sobre si mesma no caminho. Como seu nome e identidade
verdadeiros, a piloto Carol Danvers.
Assim
temos a trama básica de “Capitã Marvel”. Dirigido pela dupla Ana Boden & Ryan Fleck que dividiram
o roteiro com Nicole Perlman, Meg LeFauve e Geneva Robertson-Dworet. Eles nos trazem uma nova perspectiva sobre a
origem da personagem e ligam pontos vistos nos filmes da Fase I do UCM. Como a
entrada de Coulson e Fury na S.H.I.E.L.D. e como surgiu a ideia da “A Iniciativa Vingadores”.
Larson está bem à vontade no papel. Dando a consistência
necessária a ele. Onde seus questionamentos de quem é realmente e como ajudar as pessoas de todas as etnias. Seja terrestre e/ou de outro planeta. Como todo herói, precisa sempre se superar. Elevando o ideal de justiça
e igualdade. Sendo um misto perfeito entre o bom mocismo de Steve Rodgers e a
sagacidade de Tony Stark. A parceira com Jackson
rende bons frutos. Junto a eles temos Lashana
Lynch como a melhor amiga de Carol, a ex-piloto Maria Rambeau.
Mendensohn está ótimo como o vilão da vez. Que não
tão mal assim como bem vemos no decorrer da película. Contando com a volta de Lee Pace como Ronan e Djimon Hounson como Korath. E a
presença do gatinho de Carol, Goose. Que rouba a cena literalmente quando
surge. Fique atento, ele não é tão bonitinho e gracioso como aparenta ser. Como
sempre há cenas pós-créditos. No caso, duas. Se você não quiser saber, PARA DE LER AGORA!
Na
primeira, temos Steve (Chris Evans),
Naty (Scarlett Johansson), Rhodes (Don Cheadle) e Bruce (Mark Ruffalo) no laboratório da S.H.I.E.L.D.,
olhando para o pager de Fury. Eles questionam o porque dele deixar tal artefato. Naty acredita ser uma mensagem de esperança deixada por ele, eis que surge Carol perguntando o
paradeiro do amigo. A segunda, ao final dos créditos, vejamos Goose no escritório
de Nick tentando expelir algo. De repente aparece o Tesseract.
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