Um
projeto engavetado pelo midas do cinema James
Cameron, o mangá Battle Angel Alita de Yukito Kishiro, ganha vida agora com o mexicano Robert Rodriguez.
Cameron é o produtor e um dos responsáveis
da adaptação para a tela grande do cinema ao lado da roteirista Laeta Kalogridis. James ocupado com o sucesso avassalador de "Avatar (2009)" e a preparação de suas
continuações passou a cadeira de diretor para Rodriguez e assim temos “Alita: Anjo de Combate (Alita: Battle Angel, 2019)”.
Alita
é interpretada por Rosa Salazar através
de captura de movimentos. Uma ciborgue adolescente encontrada num ferro velho
por Ido (Christoph Waltz de “Bastardos Inglórios, 2009”), este um
especialista em engenharia cibernética. Estamos num futuro longínquo no ano de
2.563, onde a Terra sobrevive depois de uma guerra que quase a devastou
conhecida como “A Queda”. Os mais afortunados vivem na cidade aérea chamada de “Zalem”.
Aqueles não são moram em habitações como a Cidade de Ferro.
Reconstruída
por Ido, Alita não tem recordações do passado. Num passeio pela cidade conhece
o jovem Hugo (Keean Johnson). Que pratica
pequenos furtos e rouba peças de ciborgue como ela. Uma troca de olhares e os
dois criam uma conexão. Aos poucos, Alita vai descobrindo mais sobre si e seu
passado. Em meio a isso, temos a ex-mulher de Ido, Chiren (Jennifer Connelly, Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por “Uma Mente Brilhante, 2001”). Uma habilidosa
medica cirurgiã que trabalha para Vector (Mahershala
Ali de “Green Book: O Guia, 2018”). Este organiza um esporte chamado Motorball.
Luta entre seres cibernéticos com patins motorizados. Em um dos eventos,
Alita tem visões de quem foi. Assim temso a trama básica de “Alita”.
Como estivéssemos lendo um mangá, Rodriguez traz seu estilo vigoroso nas
excepcionais cenas de ação da película. Destaque para sequencia onde Anita
participa pela primeira vez na Motorball, onde detona cada de seus oponentes.
Cameron, um amante das scifi, traz
seu olhar para o visual deslumbre do filme. em especial, a opulência de Zalem e
os becos escuros da Cidade de Ferro, que traz na memoria a sombria e chuvosa
Los Angeles de “Blade Runner: Caçador de
Androides (1982)”. Um excelente trabalho da equipe de designs artistícos.
A união
dos dois se mostra produtiva, “Alita: Anjo de Combate” traz o que Robert faz de melhor em termos de ação.
E James aproveita o tema que é
apaixonado, para enriquecê-la com a relação pai e filha entre Alita e Ido. Já
que ele perdeu a filha, que era paralitica, e Ido havia construído um corpo
para ela. O aproveitando para remontar a ciborgue.Fortalecendo o vinculo entre eles.
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