O
empreendedor Walt Disney sempre foi um visionário. Desde a criação do
camundongo mais conhecido dos desenhos em 1928, Mickey Mouse, até
empreendimentos como seu parque temático. Por isso, vislumbrou o potencial de
obras literárias infanto-juvenis para a tela grande do cinema. Temos os
clássicos Branca de Neve & Os Sete Anões (1937), Pinóquio (1940) e
Cinderela (1950) como grandes exemplos de sucesso. Como isso em mente, correu atrás dos direitos
cinematográficos da maior obra da escritora australiana P.L. Travers, a babá Mary Poppins.
Ele se encantou com os contos sobre a babá que possui um toque de magia,
para ajudar as pessoas. Em especial a família Banks. Onde o patriarca George
que acaba de ser promovido para diretor no banco em que trabalha o Fiduciário
Fidelity. Onde se destacou pelo seu tato financeiro. O mesmo não pode ser dito
pelo zelo aos filhos Jane e Michael. Sua esposa Winifred precisa de auxilio
para controlar o ímpeto deles. Contratam
babás, porem as mesmas não suportam as diabruras das crianças. Eis que
surge Mary Poppins para colocar “ordem” no lar dos Banks. De inicio, Jane e
Michael tentam assusta-la, mas sem sucesso. Eles acabam surpreendidos pela sua persistência
e seu modo peculiar de cuidar delas. Ao mesmo tempo, ela auxilia George e
Winifred se aproximarem dos filhos e entenderem sentido a palavra “família”. Assim
temos o mote para “Mary Poppins (1964)”.
Para
ser Mary temos a dama do cinema Julie
Andrews. Estreando na sétima arte, no papel que a marcou. No ano seguinte
(1965), faria outro personagem que a colocaria de vez como uma das grandes
interprete do cinema, a jovem Maria Von Trapp no mítico musical “Noviça Rebelde (The Sound of Music)”. Personificando na medida certa a doçura e a
seriedade de Mary Poppins. Sabendo o momento correto para ensinar aos filhos dos
Banks sobre o que é o certo e o errado em suas vidas. Como George e Winifred,
temos David Tomlinson e Glynis Johns respectivamente. Para os
papeis de Jane e Michael, Karen Dotrice
e Matthew Garber.
Para
dividir a cena com Julie, temos o hilário
Dick Van Dyke como o limpador de chaminés
Bert. Seus principais momentos são na praça próxima da casa dos Banks, onde canta
e toca vários instrumentos. E quando vão ao reino da imaginação de Mary e lá
dança ao lado de pinguins em formato de cartoon. Os dois juntos em cena
simplesmente encantam. O talento de Julie
é de encher os olhos e ouvidos. Seja voando com seu guarda-chuva em torno de
Londres até chegar ao seu destino ou simplesmente explicando as crianças como
arrumarem seu quarto cantando “Spooinful
of Sugar”. “Mary Poppins” tem a marca registrada nos estúdios Walt Disney.
Diversão garantida para toda a família.
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