Personagem
icônico dos romances do escritor norte-americano Tom Clancy, Jack Ryan, foi levado para o cinema em 1990 no thriller “A Caçada
ao Outubro Vermelho” com Alec Baldwin o interpretando ao lado do eterno
James Bond Sean Connery. Mais tarde, Baldwin foi substituído pelo Indiana Jones
/ Han Solo Harrison Ford em “Jogos
Patrióticos (1992)” e em “Perigo Real
& Imediato (1994)”. Passado certo tempo, ele foi rejuvenescido pelo
canastrão Ben Affleck em “A Soma de Todos
os Medos (2002)”.
Em 2014,
ele foi reintroduzido em “Operação
Sombra: Jack Ryan” com o novo capitão Kirk de Star Trek no cinema Chris
Pine como Ryan. Agora chegou a vez de John
Krasinski assumir o manto na serie do canal Amazon Prime (uma das
principais concorrentes do Netflix), “Tom Clancy’s Jack Ryan (2018)”. Krasinski conhecido do seriado
televisivo “The Office (2005 a 2013)”
e mais recentemente se destacou no filme de guerra “13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi (2016)” e no terror
scifi em que atuou, escreveu e dirigiu, “Um
Lugar Silencioso (2018)”.
Estes
trabalhos o credenciaram para ser chamado pelos criadores da serie, Carlton Cuse & Graham Roland, para
recontar a origem de Ryan, sem precisar adaptar os contos de Clancy. Assim eles
tiveram a liberdade criativa para fazê-lo. Numa trama atual e relevante, Jack é
uma analista de dados da CIA que descobre transações bancárias suspeitas que
estão ligadas a um terrorista do Iêmen chamado Suleiman (Ali Suliman).
Reportando
o fato ao seu chefe imediato, James Greer (Wendell
Pierce). Que de inicio, não o leva a serio. Mas após analisar melhor os
fatos e conversar com seus contatos no Oriente Médio, resolver investigar. Levando
consigo Ryan, que vai a contragosto, à Síria. Lá ele tem seu primeiro embate
com Suleiman, que será determinante para o desenrolar da serie. Ao mesmo tempo, Ryan conhece a medica Cathy Mueller (Abbie Cornish de “Tempestade: Planeta em Fúria, 2017”). O interesse romântico vai crescendo junto à história e sua presença ajudará Jack a derrotar Suleiman.
Dividida em oito episódios
e mostrando o passado de Ryan quando era soldado que perdeu amigos no campo de
batalha e possui traumas por causa disso. A parceria com Greer o ajuda
psicologicamente, criando um forte vinculo entre eles com o passar do tempo. Junto
a isso, conhecemos as motivações de Suleiman como terrorista. Antes de ser quem
vemos, tentou viver na França. Porém, o antissemitismo sofrido por ele, que alimentou uma raiva interior e justificando os atos desumanos que comete.
Seguindo a linha do
tempo, sua esposa Hanin Ali (Dina
Shihabi) não vê com bons olhos o que ele faz. Tenta dissuadi-lo, mas Suleiman está irredutível. Fazendo como que ela tente sair desta situação. Assim temos o mote de “Tom Clancy’s Jack Ryan”. Em determinados momentos lembra a mítica “24 Horas” de Jack Bauer e “Homeland”, onde a ameaça terrorista está eminente. Ação e suspense na medida certa. A cada episodio somos surpreendidos, por isso é preciso ficar atento. Krasinski está ótimo como a pessoa incorruptível, cheia de integridade e altruísmo. Que apenas deseja salvar seu próximo.
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