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O anti-herói "VENOM" agora é encarnado por Tom Hardy


Desde que a Marvel solidificou seu nome na sétima arte, a parceria com Disney tem sido gratificante para ambos os lados. É claro que há outros que estão ganhando com isso. Quando a Marvel estava à beira da falência nos anos 90, vendeu parte dos direitos de filmagens de seus heróis para a Sony Pictures e a 20th Century Fox. No caso, o amigo da vizinhança Homem-Aranha, o Quarteto Fantástico e os mutantes X-Men respectivamente.

Gradativamente vem recuperando-os. Como por exemplo, a participação do aracnídeo em “Capitão América: Guerra Civil (2016)”, “Vingadores: Guerra Infinita (2018)” e nos seus filmes solo “Homem-Aranha: De Volta ao Lar (2017)” e em 2019 com “Homem-Aranha: Longe de Casa”. Quanto aos X-Men e o Quarteto, a Disney oficializou a compra da Fox, faltando alguns detalhes para finalizar o negocio. Deixando os fãs ansiosos pelo futuro deles no cinema.


Com isso dito, a Sony entrou em acordo com a Marvel e a Disney, onde elas puderam usar o Homem-Aranha no Universo Cinematográfico Marvel. Junto a ele seus inimigos como o Abutre em “De Volta ao Lar” e Mistério no vindouro “Longe de Casa”. A Sony aproveitou a ideia do UCM e está criando seu próprio universo voltado para os vilões dos HQ’s do amigo da vizinhança.

Após idas e vindas, foi confirmado para 2018, o filme que conta a origem de um dos mais mortais inimigos do Aranha, o alien “Venom”. Um simbionte extraterrestre que necessita de um hospedeiro para sobreviver. Para interpreta-lo temos Tom Hardy. Conhecido como o brutamonte Bane da saga do Cavaleiro das Trevas de Christopher Nolan e mais recentemente o novo Max de “Mad Max: Estrada da Fúria (2015)”. Ele é o repórter investigativo Eddie Brock.


Usando as redes sociais para divulgar seu trabalho, ele desconfia de um jovem empreendedor que enriqueceu rapidamente chamado Carlon Drake (Riz Ahmed de “Rogue One: Uma História Star Wars, 2016”) e suspeita de suas atividades beneficentes. Ele usa toda sua fortuna em pesquisas no espaço. Tem seu próprio ônibus espacial que na viagem de volta se acidenta. Dentro dele, simbiontes alienígenas mortais. As espécies sobreviventes são levadas para a organização “Vida”, dirigida por Drake.

Em sua investigação, Eddie descobre documentos que incriminam Drake. Só que a fonte é sua namorada Anne Weying (a Marilyn Monroe Michelle Williams), advogada da firma que assessora Drake judicialmente. E ela não sabe que Eddie os acessou e usou para expor Drake. Por não revelar sua fonte, Eddie é desacreditado. Anne perde o emprego e termina a relação com ele.  Passado certo tempo, ele invade os laboratórios “Vida”. Encontra uma conhecida como “cobaia” e ao resgata-la é atacado por uma simbiose. 


Com o auxilio dela, Eddie consegue fugir de lá e assim começa relação de amor e ódio entre ele e Venom. Dirigido por Ruben Fleischer do tresloucado “Zumbilândia (2009)” que a partir do roteiro escrito por Jeff Pnikner, Scott Rosenberg, Kelly & Will Marcel nos trazendo o personagem fora do universo aracnídeo e criando seu próprio. Como um verdadeiro jogo de gato & rato, com Drake perseguindo Eddie para entender como ele e o simbionte conseguem conviver dentro do mesmo corpo. E citando algumas referencias como o exílio de Eddie em San Francisco, devido a um incidente ocorrido no Clarim Diário em Nova York. Relacionado diretamente ou não ao terceiro filme (2007) da saga aracnídea de Sam Raimi. 

É visível a dedicação de Hardy ao papel. Aliando boas tiradas humorísticas, em especial na relação dele com Venom, às sequencias de ação quando se transforma em Venom.  A experiência em “Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge (2012)” e “Mad Max: Estrada da Fúria” lhe deram a passagem física necessária para realiza-las. Como nas películas do UCM, há uma cena pós-credito. Que revela quem Eddie / Venom enfrentarão, caso o filme arrebente nas bilheterias. Uma dica: ele é um assassino serial que adora sangrar suas vítimas. E como é de praxe, Stan Lee se faz presente em meio à ação de "Venom". 

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