O
veterano cineasta John Carpenter se
notabilizou no meio pelo estilo. Seu espirito independente nos trouxe trabalhos
no terror e na ficção cientifica como os clássicos “Estrela Negra (1974)”, “A
Coisa (1982)”, “Christine: O Carro
Assassino (1983)”, “Fuga de Nova York
(1987)”, por exemplo. Um dos seus melhores filmes, “Halloween: A Noite do Terror (Halloween, 1978)”, trouxe novos parâmetros
para o gênero terror. Onde
temos o serial killer Michael Myers, que aos seis anos assassinou a irmã mais
velha Judith com uma faca de cozinha.
Foi preso em uma instituição psiquiátrica
e 15 anos mais tarde, consegue escapar de lá.
Os dois fatos ocorreram na noite de Halloween. A data ficou marcada em
Michael que vestiu um macacão e uma mascara que lembra um rosto humano. Retornando
a sua cidade natal, Haddonfield (Illinois, EUA), para assombrar seus
habitantes. Em especial a estudante Laurie Strode (Jamie Lee Curtis). A única sobrevivente de seus ataques.
Passados
40 anos e descartando as continuações que vieram após o estrondoso sucesso de “Halloween”,
que totalizam nove. Entre elas a refilmagem do rockstar Rob Zombie em 2007 e em
2009. Juntamente com a película que comemorava os 20 anos de “Halloween”,
mais uma vez estrelada por Jamie e chamada
de “H20 (1998)”. Agora tanto Laurie
quanto Michael retornam a partir do roteiro escrito
por Danny McBride e David Gordon Green, sendo este ultimo
seu diretor.
Respeitando
o legado deixado por “Halloween”, aqui vemos Laurie tenta
viver ao lado da sua família e ainda traumatizada pelos eventos passados. Nas horas
vagas, ela treina com uma arma de fogo e fica a espera do seu acerto de contas
com Michael. Já ele, vive preso em um hospício de segurança máxima. Enquanto isso,
uma equipe de documentaristas da Inglaterra resolve contar a historia deles.
Em
meio a uma transferência, Michael escapar. Indo direto a Haddonfield, para
encontrar Laurie. Assim temos o mote para o novo “Halloween (2018)”. McBride, conhecido humorista americano,
e Green (que realizou o drama "O Que Te Faz Mais Forte, 2017") aproveitam o conto criado
por Carpenter e Debra Hill, mantendo o clímax do original e o suspense crescente,
quando Michael se prepara para atacar suas vitimas. E o trazendo para um novo
publico e satisfazendo os fãs com as referencias criadas há 40 anos.
Carpenter retorna apenas como produtor. Além de
produzir, escrever e dirigir seus filmes compõe a trilha sonora musical. O tenso tema de Michael está lá para pontuar
seu embate final com Laurie. Destacando a atuação de Jamie Lee Curtis, reprisando um dos seus papeis mais marcantes no
cinema. Onde a fragilidade e a força de vontade da personagem se mesclam perfeitamente.
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