As
series de TV tem ganhado muito espaço nos últimos tempos. Seja nas redes sociais
com o Netflix, nos canais de tevês por assinatura e com certo atraso, na rede
aberta. Seus temas são os mais variados. Indo do drama familiar, passando pelo policial
e chegando ao melhor da ficção cientifica e aventura. Um dos mais vistos é
o cotidiano dentro de um hospital. O melhor exemplo é o seminal seriado “ER: Plantão Médico” que estreou em 1994
e encerrou no ano de 2009 em sua decima-quinta temporada.
Na sua
cola, temos e tivemos “Grey’s Anatomy
(desde 2005)” e do excêntrico medico Gregory House em “House (2004 a 2012)”. Esta ultima produzida e criada por David Shore. Um dos grandes showrunners
da televisão nos Estados Unidos, e aproveitou a dica do ator Daniel Dae Kim (o policial Chen da
serie “Hawaii Five-O, desde 2010 ”). Kim adquiriu os direitos de uma serie televisiva sul-coreana chamada “The
Good Doctor”. Juntos produziram um piloto estrelado por Freddie Highmore (o Norman Bates de “Bates Motel, 2013 a 2017”).
Highmore é Shaun Murphy. Um jovem que deseja
ser medico cirurgião no Hospital San Jose St. Bonaventure. Ele está indo lá para
uma entrevista e saindo do aeroporto, socorre um rapaz. Com raciocínio rápido e
uma visão única, o salva. O resgate os leva até o hospital que Shaun vai. A comissão
medica que o entrevista se mostra contra sua contratação. Seu único apoiador é o
dr. Aaron Glassman (Richard Schiff),
responsável pelo Hospital. Ele é seu mentor e amigo desde que Shaun tinha
14 anos.
O que
pesa contra ele é ser portador de autismo e savantismo (um distúrbio psíquico que
a pessoa tem uma grande habilidade intelectual junto a um déficit de inteligência).
Assim vemos seu dia a dia dentro do hospital. De inicio, deixado de lado
fazendo serviços pequenos e que não afetam a imagem do hospital. Junto a isso,
temos flashbacks da infância e adolescência de Shaun. Por ser diferente, ele
sofria bullying na escola e na rua.
Em seus
dezoito episódios, o destaque fica para a atuação de Highmore. Seu personagem é dotado de características únicas. A clareza
com que vê a enfermidade de seu paciente e como deve proceder para cura-lo. Por
ser autista, ele tem difícil se relacionar com seus colegas de trabalho e em
especial, os pacientes. O contraponto é sua relação com o medico-chefe do
Hospital Neil Melendez (Nicholas
Gonzalez). Contra sua vinda desde o inicio e enxergando com maus olhos, a condição
mental de Shaun.
“The
Good Doctor” mostra o preconceito velado de dentro do hospital vivido
por Shaun. Não acreditando no seu potencial como médico-cirurgião. Mesmo assim,
ele supera esse obstáculo com seu talento único. Isso conecta com o espectador
que vê sua luta para ser aquilo que deseja. Apenas um bom médico e ajudar as
pessoas. A
segunda temporada foi confirmada para 24 de setembro próximo.
Comentários
Postar um comentário