Hoje
é o Dia Mundial do Rock, data celebrada por um gênero musical capaz de derrubar
muros e fronteiras. Junto a isso, o sétimo aniversario deste blog. Por isso
vamos comentar um dos álbuns mais celebrados do mundo do Rock. No caso, “Back
in Black” do grupo australiano AC/DC. Lembrado como um tributo ao marcante vocalista Bon Scott e a estreia de fogo para um sorridente Brian Johnson. Lançado originalmente em 25 de julho de
1980.
Conhecido pelos seus excessos alcoólicos, Bon bebeu além da conta e foi encontrado desacordado no banco de trás do seu carro. Ao ser encaminhado a um hospital foi determinada sua morte por asfixia pelo próprio vomito. O fato ocorreu em 19 de fevereiro de 1980. Os membros do AC/DC foram pegos de surpresa pela noticia, já que estavam se preparando para entrar em estúdio e gravar um novo trabalho.
Os irmãos Angus & Malcolm lembraram o comentário de Bon sobre um cantor que lhe deixou uma boa impressão. Angus diz: “esse tal de Brian Johnson, ele é ótimo! Ele estava no chão, chutando e gritando, que atuação!”. Na época, Brian estava com apendicite. Fazia parte do grupo glam rock inglês Geordie, de relativo sucesso nos anos 70. Com quem gravou quatro discos.
Johnson foi chamado para uma audição. Seu bom-humor e naturalidade chamaram atenção de todos. Fora a excepcional performance vocal, ele tinha uma presença de palco semelhante a de Scott. Após algumas audições, ele foi efetivado ao grupo como substituto de Bon. Em abril de 1980, eles foram ao Bahamas para o Compass Point Studios. Ficando por lá, 40 dias para compor e gravar “aquele” que seria um dos melhores álbuns da banda e de todos os tempos.
O material já estava praticamente pronto. Scott havia deixado algumas letras prontas, mas Brian preferiu compor novos temas. Deixando um trabalho mais autoral da parte dele. A bolacha saiu em menos de seis meses do falecimento de Bon Scott. E a expectativa era grande na época. O single “You Shook Me All Night Long” emplacou no Top 40 nos Estados Unidos. Essa foi à primeira vez do AC/DC nas paradas norte-americanas. O que eram duvidas e questionamentos sobre o disco. Que foram sanadas com seu sucesso arrebatador e se tornando um dos discos mais vendidos até os dias de hoje.
Chegando a mais de 50 milhões de copias vendidas ao redor do globo terrestre. Apesar das acusações sobre satanismo com canções como “Hell Bells”. Que abre os trabalhos com os sinos característicos que trazem na memoria os antigos filmes de terror, seguidos pelo riff poderoso de Angus para ditar seu ritmo e a voz rasgante de Brian ao entoar seu refrão. Junto a ela, a pulsante “Shoot to Thrill”. Que mais tarde se tornaria o tema musical do herói de armadura dourada Homem de Ferro em seu Universo Cinematográfico Marvel.
Chegando a mais de 50 milhões de copias vendidas ao redor do globo terrestre. Apesar das acusações sobre satanismo com canções como “Hell Bells”. Que abre os trabalhos com os sinos característicos que trazem na memoria os antigos filmes de terror, seguidos pelo riff poderoso de Angus para ditar seu ritmo e a voz rasgante de Brian ao entoar seu refrão. Junto a ela, a pulsante “Shoot to Thrill”. Que mais tarde se tornaria o tema musical do herói de armadura dourada Homem de Ferro em seu Universo Cinematográfico Marvel.
Seguida da arrasa-quarteirão “What Do You Do For Money Honey”, o rock de arena “Givin The Dog A Bone” e o blues rock “Let Me Put My Love into You”. Que servem como introdução para um dos maiores clássicos do Rock já compostos, a canção que dá titulo ao disco, “Back In Black”. Seu riff e a batida da bateria são reconhecidos a quilômetros de distancia. E mostrando a força musical dos irmãos Young ao lado de Johnson.
“You
Shook Me All Night Long” é o mais próximo que eles conseguem compor se
for chamada de “balada romântica”. “Have A Drink on Me” é uma volta ao
passado. Seu ritmo cadenciado e Brian em seu tom vocal, lembram a fase com Scott . “Shake
A Leg” meio que definiu o estilo musical da banda com Brian à frente. Em
especial nos anos 80. E fechando com chave de ouro, o protesto com o hino blues rock “Rock’n’Roll Ain’t Noise Pollution”.
Mandando os que consideram Rock, um subgênero, "para aquele lugar”. Com Brian cantando a plenos pulmões: “Rock’n’Roll é apenas rock’n’roll”. O atestado musical deixado por “Back in Black” é imensurável. Sendo necessário na coleção do todo amante de Rock. Ele definiu como seria o Hard Rock nos anos 80 e adiante. Bandas como os ingleses do Muse o citam como uma referencia. Ao lado de Brian tocaram “Back in Black” em sua participação no Reading Festival 2017.
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