O
pau para toda obra Bruce Willis se
notabilizou pelo seu talento para comedia no seriado televisivo anos 80, “A Gata e o Rato (Moonlight, 1985 a 1989)”. Em meio a isso, surgiu a oportunidade de
mesclar seu talento com o que havia de melhor nos filmes de ação da década 80,
a franquia “Duro de Matar”. Ele se
tornou o quase indestrutível policial John McClane. Onde trilhou um caminho de
destruição a todos que estavam à sua frente. Desde um arranha-céu, passando por
um aeroporto e a cidade de Nova York, evitou um ataque terrorista cibernético em
Washington e indo ao leste europeu para salvar o filho.
Desde
então, fez trabalhos semelhantes ou voltou a divertir o publico com sua veia
cômica com as franquias “Meu Vizinho
Mafioso” e “Red: Aposentados &
Perigosos”. Agora ele participa da refilmagem de um clássico policial dos
anos 70 e 80, “Desejo de Matar (Death Wish)”. Estrelada pelo mito do cinema
Charles Bronson. Aqui ele assume o papel de Paul Kersey. Trocando a
profissão. O antes arquiteto é agora um renomado cirurgião. A cidade também
mudou de Nova York para Chicago. Dando uma nova dinâmica ao personagem.
O mote
continua o mesmo. O cotidiano de Paul é virado do avesso, quando sua casa é
invadida por assaltantes. Vitimando sua esposa Lucy (Elisabeth Shue, Oscar de Melhor Atriz por “Despedida em Las Vegas, 1995”) e traumatizando a filha Jordan (Camilla Morrone). Para seu desespero,
vê que a Policia local não consegue achar os assassinos. Apesar de todo empenho
do detetive do caso, Kevin Raines (Dean
Morris, o Hank Schrader da serie de TV “Breaking
Bad, 2008 a 2013)”.
Acendendo
dentro de si, a chama da vingança contra aqueles que lhe causaram sofrimento. Ao mesmo
tempo, se tornando um símbolo para os mais fracos. Um vigilante ou simplesmente
um justiceiro. No seu encalço, a detetive Leonore Jackson (Kimberly Elise). Agora dirigido por Eli Roth. Conhecido pela franquia terror “O Albergue” e o suspense “Bata
Antes de Entrar (2015)”. E em seu trabalho como ator ao lado de Quentin
Tarantino nos filmes “Death Proof: À
Prova de Morte (2007)” e “Bastardos
Inglórios (2009)”.
Ele atualiza
a trama ao lado de Joe Carnahan (de “Esquadrão
Classe A, 2010” e “A Perseguição, 2011”), este último escreveu o roteiro. Um novo patamar é adicionado à história. Além de violência estilizada, Roth critica a politica dos EUA praticada pelo seu Presidente, o falastrão
sem-noção Donald Trump. E inovando na sua narrativa, dividindo a tela quando Paul
se prepara para uma cirurgia ou quando está mexendo nas armas que conseguiu. Junto
a isso, sua consciência moral é representada no irmão Frank (Vincent D’Onofrio, o Rei do Crime da
serie Netflix-Marvel Demolidor).
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