No
ultimo sábado tivemos o casamento do príncipe Harry do Reino Unido com a
norte-americana Meghan Markle, o filho mais novo de Diana e o príncipe Charles
chega ao matrimonio. Sendo o sexto na linha de sucessão ao trono britânico, já que
seu irmão William é o segundo e tem três filhos com a mulher Kate Middleton. Aproveitando
o momento, vamos pegar o Delorean do doutor Brown emprestado e ir para no ano de 2007.
Relembrando
a película sobre a Rainha Elizabeth II e como a realeza reagiram com a morte súbita
de sua princesa. No caso, a Princesa Diana de Gales. Estamos falando de “A
Rainha (The Queen, 2006)”, dirigido por Stephen Frears do drama “Philomena (2013)” e a partir do roteiro
escrito por Peter Morgan (criador da
serie Netflix, “The Crown” desde
2016). Um misto de ficção e realidade, se baseando em reportagens jornalísticas
da época.
Com Helen Mirren na pele
de Sua Majestade. O filme
conta o ponto de vista da realeza da terra da Rainha sobre o acidente que
vitimou Diana e seu namorado, o magnata Dodi Al-Fayed em 31 de agosto de 1997. Ao
mesmo tempo, temos a nomeação do simpático Tony Blair (Michael Sheen) como Primeiro Ministro da Inglaterra.
A linha
do tempo segue a ordem dos fatos. Como o mundo todo atordoado com a noticia e a
Inglaterra de luto pelo falecimento de sua Princesa. Enquanto isso, vemos a
Elizabeth II surpreendida como Diana era vista pelo publico
(celebridades e pessoas comuns) e agindo de forma resignada. Tratando a morte
dela como um assunto familiar. Enquanto
isso, Tony tenta convence-la de falar a respeito com a nação e o mundo.
Ela ignora
o conselho e vai consolar os netos Harry e William com 13 e 15 anos
respectivamente, no Castelo de Balmoral (Escócia). Assim temos o mote de “A
Rainha”. Onde temos os bastidores do Palácio de Buckingham e como eles
reagiram com o ocorrido. Desde a Rainha, seu companheiro, Philip (James Cromwell) e o Príncipe Charles (Alex Jennings) chegando à criadagem de
lá. Onde todos falam sobre a reação da Rainha e sua posição firme em não falar sobre o assunto publicamente.
Helen Mirren dá um show de interpretação como
Elizabeth II. Sua resignação e dureza em relação à Diana. Por não ser mais
membro da família real e não entender o porquê de tanta comoção sobre ela. Até que
cede aos apelos e faz um comunicado transmitido ao redor do globo. Frears junto
ao trabalho da Lucia Zuchetti
(edição) mesclam perfeitamente imagens e reportagens daqueles tempos, com os embates
entre a Rainha e Blair.
Ele é interpretado perfeitamente por Sheen. Por exemplo,
quando a Rainha anda na frente de Buckingham e vê o corredor de flores colocado
na frente dele. E quando se vira uma criança lhe dá uma rosa para ser posta lá.
Ou no discurso do Tony que chama Diana de “Princesa
do Povo”.
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