A
saga Star Wars do “Criador” George Lucas tem se ampliado cada vez
mais. Seja no cinema como na literatura, nas HQ’s e nas redes sociais. Desde
que passou os direitos para Disney, Star
Wars se firmou como uma das franquias mais rentáveis e populares nos
últimos tempos. Não somente para seus fãs de longa data, mas ganhando novos. Com a nova trilogia
formada por “O Despertar da Força, 2015”(http://cyroay72.blogspot.com.br/2015/12/finalmente-o-despertar-da-forca.html). mais recentemente com “Os
Últimos Jedi, 2017” (http://cyroay72.blogspot.com.br/2017/12/star-wars-os-ultimos-jedi.html) e o vindouro Episódio IX, prometido para maio de 2019, somado ao
anúncio de filmes fora do ambiente da saga dos Skywalker. Como o primeiro spin
off “Rogue One: Uma História Star Wars
(2016)” que comentamos no link: http://cyroay72.blogspot.com.br/2016/12/finalmente-rogue-one-uma-historia-star.html
Agora
é a vez do contrabandista mais charmoso da galáxia Han Solo ganhar seu filme.
Simplesmente chamado “Han Solo: Uma História Star Wars (Solo: A
Star Wars Story, 2018)” dirigido
por Ron Howard (Oscar de Melhor
Diretor por “Uma Mente Brilhante,
2001”). A expectativa era grande pelo filme. Em especial por causa da polemica
troca na cadeira de diretor. Inicialmente quem iria se sentar lá eram Phil Lord
& Chris Miller das animações “Tá
Chovendo Hambúrger (2009 & 2013)”, e “Uma Aventura Lego (2014)”.
Após
desentendimentos com a presidente da Lucasfilm
Kathleen Kennedy e os roteiristas Jon & Lawrence Kasdan. Este último já trabalhou anteriormente na saga, escreveu os roteiros de “O Império Contra-Ataca (1980)”, “Retorno de Jedi (1983)” e "O Despertar da Força". Lord e Miller foram dispensados pelo
famoso motivo “diferenças criativas” e substituídos por Howard.
Outra
polemica surgiu com a escalação de Alden
Ehrenreich. Pouco conhecido e trabalhou com Francis Ford Coppola em “Tetro (2009)” e “Twixt (2011)”. Escalado para ser a versão mais jovem do icônico
personagem feito pelo igualmente icônico Harrison Ford. Já para ser Lando
Calrissian temos o comediante norte-americano da nova geração Donald Glover (da serie de TV “Atlanta” desde 2016).
Na
película, somos introduzidos ao seu cotidiano de pequenos golpes em seu planeta
natal Corellia. Ao lado de Qi’ra (a mãe dos dragões Emilia Clarke). Eles se conhecem desde a infância. Órfãos de
nascença e inseparáveis. Os dois resolvem fugir de lá. Escapam por um triz da
gangster local, uma centopeia alien chamada Lady Proxima. No espaço porto
dominado pelo Império Galáctico, se separam. Qi’ra é recapturada e Han se
inscreve nas forças armadas do Império.
Em meio
aos campos de batalha, Han depara com a dura realidade da guerra. Conhece o
caçador de recompensas Tobias Beckett (Woody
Harrelson, “Planeta dos Macacos: A
Guerra, 2017”) disfarçado como oficial militar. Junto a ele, o alien piloto
de quatro braços Rio Durant (Jon Fraveau)
e sua amante Val (Thandie Newton da
serie de TV “Westworld” desde 2016). Fazendo com que Han deserte e seja preso. Em
um calabouço improvisado, conhece o wookie Chewbacca (Joonas Suotamo). Criam uma aliança improvável para fugirem.
Reencontra
Beckett e sua gangue, se juntam a eles. Han quer juntar dinheiro suficiente para
adquirir uma nave e resgatar Qi’ra. Entre um golpe e outro, ele descobre que
Beckett trabalha Dryden Vos (Paul
Bettany, o Visão do Universo Cinematográfico Marvel). Em sua nave mansão,
tem uma surpresa. Vê Qi’ra e lá reativando amizade. Eles propõem um negocio a
Dryden, roubarem o combustível coaxium. Ele é usado em toda galáxia, porém é instável
e necessita ser refinado.
Para
a ação, eles necessitam de uma nave para leva-lo para uma refinaria o mais rápido
possível. Qi’ra lembra de um velho amigo, o contrabandista Lando Calrissian
(Glover). Em um jogo de cartas chamado sabacc, Han e Lando se conhecem. Ambos apostam
suas naves VCX-100 e a Millenium Falcon respectivamente. Han perde o jogo. Porem,
sem saber Lando trapaceou com uma carta escondida na manga. O jogo
rendeu um encontro entre ele com Beckett e Qi’ra, dizem que desejam sua nave. Relutante,
Lando aceita. Chama sua droid L3 para co-pilotar a nave. No encalço deles, uma
gangue rival liderada por Enfys Nest. Assim temos o mote para “Han
Solo: Uma História Star Wars”.
Howard como um hábil cineasta aproveita o
excelente conto escrito pelos Kasdan.
Um filme de aventura com ação continua. Desde sua sequencia de abertura com Han
e Qi’ra percorrem as ruas de Corellia, passando pela primorosa sequencia de
roubo a um trem em movimento. Onde travam uma luta contra a quadrilha de Enfys
Nest. Até seu
ato final, as referencias correm soltas em “Han Solo”. Desde a
trilogia clássica e se aproximando da prelogia. Conhecemos mais sobre o passado
do icônico personagem e sua habilidade como piloto. Tanto no espaço como em
terra. O forte vinculo com Chewie.
Destaque fica para a atuação de Alden, que supera todos os preconceitos
e duvidas a respeito sobre sua atuação. Carregando
um fardo do tamanho da galáxia nas costas, ele se sai muito bem. Mostrando a que veio. O elenco
de apoio dá o suporte necessário. Vemos o lado sujo do universo Star Wars.
Gangsters, bandidos e os seres mais estranhos e feios que vimos em todos os
filmes da saga juntos. E para os fãs mais atentos, temos o retorno de um velho
conhecido. DICA: ele tem o dom da Força (detalhe: Não é o lorde negro da Força Darth Vader e nem o Imperador Palpatine!!!!)
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