Quando
a sétima arte resolve fazer algo, não há ninguém tire isso da cabeça dos
executivos de Hollywood. Seja inédito, seja adaptação de um livro de sucesso ou
de um game. No caso deste ultimo, o cinema teve pouquíssimos e raros acertos. Como
as franquias “Resident Evil” e “Silent Hill”, em seus altos e
baixos. Já as recentes “Assassin’s Creed (2016)” e “Warcraft: O Primeiro Encontro de Dois Mundos
(2016)” ficaram bem a desejar.
Apostando
mais uma vez no tema, temos o reboot da caçadora de relíquias Lara Croft. Com o
codinome “Tomb Raider: A Origem (Tomb Raider, 2018)”. Trazendo de volta a
personagem interpretada pela musa Angelina Jolie nos anos 2000 em “Lara Croft: Tomb Raider (2001)” e “Lara Croft: Tomb Raider – A Origem da Vida (2003)”.
Jolie agora é substituída pela sueca Alicia
Vikander. Que vem se destacando com ótimos trabalhos “O Amante da Rainha (2012)”, “Ex-Machina
(2014)” e “A Garota Dinamarquesa (2015)”.
Por este ultimo, ganhou o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante daquele ano.
Apesar
de sua natureza frágil, Vikander
impõe sua força. Seja física e psicológica. Lara vive para pagar suas contas.
Sem se deixar levar pela fortuna que possui com o império financeiro criado
pelo pai Richard Croft (Dominic West).
Desaparecido em uma das suas expedições, quando ela era uma criança.
Em
meio a isso, a uma disputa jurídica sobre ela. Com o pai dado como
desaparecido, Lara não pode assumir os negócios. Que por hora são administrados
por sua tutora Ana Miller (Kristin Scott
Thomas, de “O Destino de uma Nação, 2017”). Ela precisa que Lara assine alguns documentos
para que o processo corra mais rapidamente. Junto a eles, recebe um karakuri.
Um quebra-cabeça japonês, que pode conter pistas do paradeiro de Richard.
Faz
com que Lara vá atrás delas. Encontrando no jazido da família, uma sala
secreta. Lá vê documentos e um vídeo gravado pelo pai. Que lhe diz que a uma
organização terrorista chamada “Trinity” deseja um artefato raro que pode destruir o mundo. Sendo liderada por
Matias Vogel (Walton Goggins de “Os Oito Odiados, 2016”). E ela precisa
impedir que isso aconteça. Assim temos o mote inicial de “Tomb Raider: A Origem”.
Tendo
como base da história escrita por Alastair
Siddons & Geneva Robertson-Dworet, a versão 2013 do game, temos uma
nova introdução do personagem no cinema. Com direção do norueguês Roar Uthaug
do filme Netflix “A Onda (2015)”,
juntos nos trazem um bom filme de aventura e ação. A influência da saga do arqueólogo
mais conhecido do cinema Indiana Jones é perceptível. E quando Lara sem qualquer
arma de fogo precisa usar o bom e velho arco e fecha. Lembramos do veterano de
guerra John Rambo.
Ressaltando
as ótimas sequencias de ação onde Alicia
demostra um vigor físico de se impressionar. Quem está acostumado a vê-la seus
trabalhos em dramas de época, pode estranhar ela parecer estar tão à vontade no
papel. Justificável pela sua aplicação nos treinos para a preparação do filme e
por ser um dos novos talentos do cinema.
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