O
irlandês Liam Neeson é hoje em dia,
o que chamamos de ator em continuo trabalho. Fazendo filme atrás de filme. Ele
se tornou um dos sinônimos na indústria cinematográfica chamado de “pau para toda
obra”. Atingindo sucesso com a franquia de ação “Busca Implacável” ou fazendo dramas existenciais como o excepcional
“Silencio (2016)” do mestre Martin
Scorsese. Sua carreira é pontuada por dois grandes projetos. A excelente
atuação no filme de guerra “A Lista de
Schindler (1993)” do mago Steven Spielberg, pelo qual foi indicado ao Oscar
de Melhor Ator daquele ano e em 1999 como o mestre jedi Qui-Gon Jinn em “Star Wars Episódio I: A Ameaça Fantasma”.
Em
2011, iniciou uma parceria de sucesso com o cineasta espanhol Jaume Collet-Serra no ótimo suspense “Desconhecido”. Mais tarde fariam o filme
de ação “Sem Escalas (2014)” e o
drama policial “Noite Sem Fim (2015)”.
Voltam a trabalhar juntos no thriller “O Passageiro (The Commuter, 2018)”. Neeson é o ex-policial Michael
MacCauley, que agora vende seguros de vida. Sua rotina básica é pegar o trem até
o trabalho. Antes discute com a esposa Karen (Elizabeth McGovern) sobre como fazer o filho adolescente ir para a
faculdade, já o dinheiro não está sobrando.
Em
meio a uma das viagens, Michael conversa com Joana (Vera Farmiga, a Lorraine Warren da franquia sobrenatural “Invocação do Mal”). Ela se diz ser uma
terapeuta que estuda o comportamento humano e tem uma oferta para ele. Para
identificar um dos passageiros, que não deveria estar lá naquele momento. Pode
ser um homem ou uma mulher carregando um objeto suspeito. Uma mochila, uma bolsa
ou uma mala. Caso consiga identificá-la, Michael ganhará um premio em dinheiro
que resolverá todos seus problemas financeiros.
Daí
o mote inicial de “O Passageiro”. Collet-Serra
nos traz uma trama que nos lembra o clássico noir do mestre do suspense Alfred
Hitchcock, “Pacto Sinistro (1951)” com ares de filmes de ação dos dias de hoje.
Como bom discípulo, usa e abusa do jogo de aparências. Onde nada ou tudo parece
ser o que realmente é. Liam muito a vontade no papel, como o homem colocado no seu
limite emocional. Mas com atitude para resolver a situação de momento.
"O Passageiro" é um suspense policial acima da média do momento. Surpreende com sua história intrincada. Que em cada camada, se revela uma surpresa para o espectador mais desatentado. Collet-Serra consegue manter a atenção do público, conforme ela vai evoluindo até seu ato final.
"O Passageiro" é um suspense policial acima da média do momento. Surpreende com sua história intrincada. Que em cada camada, se revela uma surpresa para o espectador mais desatentado. Collet-Serra consegue manter a atenção do público, conforme ela vai evoluindo até seu ato final.
Intercalado
pela estupenda sequencia de descarrilamento do trem. Onde se sente literalmente
dentro do vagão. Com uma câmera frenética e um trabalho de edição espetacular,
de encher os olhos e "dar aquele arrepio na espinha". A película
conta com as participações mais que especiais de Patrick Wilson (das franquias
sobrenaturais "A Invocação do Mal" e "Sobrenatural") é o
melhor amigo de Michael, o policial Alex Murphy; Sam Neil (o Dr. Alan Grant da
saga "Jurassic Park") como o capitão da polícia local David Hawthorne
e Jonathan Banks (o truculento Mike das series de TV “Breaking Bad (2008 a
2013)” e “Better Call Saul (desde 2015”) é o passageiro amigo de Michael, Walt.
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