O
heroísmo faz parte do imaginário do ser humano. Quem nunca sonhou em salvar o
dia como os Vingadores no Universo Cinematográfico Marvel ou simplesmente como
vemos nos noticiários, que pessoas são salvas por anônimos quando ocorre um
acidente em estradas ou na rua em que residem.
Pegando inspiração neste ultimo, o mítico cowboy Clint Eastwood resolveu
trazer o conto de três rapazes norte-americanos em viagem de férias por trem
pela Europa, salvam seus passageiros de um ataque terrorista. Durante o
percurso de Amsterdã a Paris, ocorrido em 21 de agosto de 2015.
Por isso,
o titulo “15h17: Trem para Paris (The 15:17 to Paris, 2018)”. Adaptado pela
roteirista iniciante Dorothy Blyskal,
a partir do livro escrito por eles, Spencer
Stone, que faz parte da Força Aérea; o soldado de elite Alek Skarlatos e o estudante Anthony Sadler, com o auxilio do
escritor Jeffrey E. Stern. Conhecemos
o inicio da amizade de infância dos três em uma escola cristã nos Estados
Unidos. Antes eram somente Spencer e Alek, Anthony os conheceu quando estão
esperando falar com o diretor da escola. Eram constantemente reprendidos.
O vinculo
entre eles se fortalece. Mesmo quando Anthony sai da escola cristã para uma
publica. Como a justificativa de querer arranjar uma namorada. Já Spencer e
Alek, se separam, porque o diretor da escola acredita que o segundo terá mais
disciplina se morar com o pai no Oregon. O tempo passa, Spencer trabalha em uma
lanchonete e manteve contato com Anthony. Já Alek está estudando e pensando em
uma alternativa de fazer outra coisa.
Spencer
após conversar com um oficial da Marinha. Resolve se alistar na Força Aérea e
se trabalhar como os paraquedistas que resgatam soldados. Realiza todos os
testes com o afinco que lhe sempre foi sua principal característica. Ao pegar o
resultado, não passou somente no teste de “percepção de profundidade”. Mesmo assim,
perseverou e ficou na Força Aérea em outra áreas. Incluindo socorro médico e
instinto de sobrevivência.
Já Alek
se alistou no exercito e foi para o Afeganistão. Enquanto isso, Anthony termina
seus estudos. Via Skype, Spencer e Alek conversam sobre sua viagem como
mochileiros pela Europa. Eles marcam de se encontrarem na Alemanha, pois Alek
vai ver uma garota que conheceu. Ao mesmo tempo, entender as histórias da 2ª
Guerra contadas pelo avô. Quando este por lá como soldado. Spencer chama
Anthony para ir junto. De inicio, ele recusa por não ter o dinheiro necessário.
Mas se convence ao adquirir um cartão de credito, com auxilio de Spencer.
Os dois
percorrem a Europa de trem. Iniciando pela Itália, com passagem por Roma. Passam
pela Alemanha e encontram Alek. De lá, vão para Amsterdã. Curtem sua vida noturna
até não aguentarem mais. De ressaca, ainda estão indecisos se encerram a viagem
em Paris. Em comum acordo, pegam o trem das 15h17. Assim temos a trama de “15h17:
Trem para Paris”.
Aos
87 anos, Clint optou por chamar os três
rapazes para atuarem no filme. Dando um ar de autenticidade à película. Ao invés,
de substitui-los por atores. Só na infância foram interpretados por atores
mirins e suas mães foram feitas por profissionais. Judy Geer (“Homem-Formiga, 2015”)
é a mãe de Spencer, Joyce. E Jenna
Fisher (do seriado televisivo “The
Office, de 2005 a 2013”) faz a mãe de Alek, Heidi.
Mesclando
a infância deles com a realidade dos fatos, Eastwood nos traz a formação de uma pessoa. Que se encantou com as
histórias de guerra, até se tornar parte dela. Ao contrario de outros filmes do
gênero, Spencer queria (e ainda quer ajudar) seu próximo. E a sensação dentro
dele que faria algo para realizar seu sonho.
Como
na prece dita por ele na abertura e no encerramento do filme: “Deus me faça seu instrumento de paz; Onde há
raiva, que eu leve amor; Onde houver duvida, fé; Onde há desespero, esperança;
Onde houver escuridão, luz e onde houver tristeza, alegria”.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirFilme é cheio de arte, excelente fotografia, direção de camera, de atores, o roteiro é documental e todos os passos dos três amigos americanos são minunciosamente apresentados para dar a dimensão exata de como os fatos como ocorreram. O Filme 15h17 Trem para Paris permanecerão na memória do público por anos e mt legal. Filmaço!
ResponderExcluirVerdade. É um filme menor do mítico cowboy, que não deixa de ser 1 excelente trabalho. Ele acertou em chamar os três rapazes para recontar sua história. Ao invés de contratar atores. Ela ficou + rica com a presença deles.
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