Desde
que a saga literária “Cinquenta Tons” da autora inglesa E.L. James ganhou sua versão para a
tela grande do cinema, muito se comentou se ela teria o mesmo êxito das
livrarias ao redor do globo. As duvidas foram esclarecidas com o sucesso arrebatador
de “Cinquenta Tons de Cinza” em 2015
e na sua continuação “Cinquenta Tons
Mais Escuros” em 2017. Comentamos sobre os filmes nos links abaixo:
CINQUENTA TONS DE CINZA
CINQUENTA TONS MAIS ESCUROS
Concluindo
a trilogia, temos “Cinquenta Tons de Liberdade (Fifty Shades Freed, 2018)”. Mais uma
vez dirigido por James Foley, responsável
pela segunda película. Aqui vemos Anastacia Steele (Dakota Johnson) e o jovem magnata Christian Grey (Jamie Dornan) indo a matrimonio de fato.
Ela se tornou a editora-chefe da firma de livros que estagiava e Christian como
um dos mais jovens empresários de sucesso do planeta.
A paixão
entre eles é avassaladora. “O Acordo” visto nos episódios anteriores se torna
um dos ingredientes deste amor. Onde no “famoso” quarto vermelho, Christian
libera suas loucas fantasias e Ana o satisfaz realizando-os. E sentindo prazer
de um modo que nunca teve antes com outros parceiros. As sequencias
apaixonadas entre os dois, se mostram mais reveladoras do que foi visto antes. A
interação entre Dakota e Jamie reforça essa sensação. Não se
restringindo ao “quarto vermelho”, indo mais além. Na casa de inverno da família
Grey nas montanhas, em uma noite mal dormida o casal transa na cozinha com um
pote de sorvete a tiracolo.
Ou num
passeio, eles são perseguidos por um carro misterioso. Conseguem fugir, ao
estacionar o carro em um pátio. Num misto de medo e excitação, Ana pula sobre
Christian e lá transam loucamente. Mais descobrem que seu perseguidor, é o
antigo chefe de Ana, Jack Hyde (Eric
Johnson). Este
busca vingança contra Ana. Ele a responsabiliza pela sua derrocada, que o
acusou de assedio sexual no trabalho. Sendo comprovado que Hyde fazia isso com
suas estagiarias. E posteriormente, o passado dele e de Christian possui algo
em comum. Assim temos a trama básica de “Cinquenta Tons de Liberdade”.
Concluindo
de modo satisfatório, a jornada de Ana e Christian, que inclui uma revelação no
segundo ato do filme, que determinará no futuro do casal. Aqui vemos a
personagem de Dakota crescer
dramaticamente. Entendendo sua nova posição social, ela se adequa e se não
deixa intimidar. E mantendo sua integridade moral. Foley aproveita para adicionar à história pitadas de ação e
suspense policial com a presença de Jack Hyde, que deseja destruir a felicidade
de Ana e Christian.
Dakota está linda nesse vestido! É inevitável pensar durante os 105 minutos de duração de “Cinquenta Tons de Liberdade” sobre qual é mesmo a história do filme. Seria sobre a relação do casal regada a sexo ou o perigo trazido pelo ex-chefe de Anastasia Steele (Dakota Johnson)? Ou então estaríamos vendo uma tentativa de Christian Grey (Jamie Dornan do óptimo Meu Jantar Com Hervé) superar os traumas do passado? O fato é que pouco importa: “Cinquenta Tons de Liberdade” é um filme tão antiquado e sem sentido que, mesmo divertindo com tantos absurdos, irrita tamanho o machismo em cena. Por outro lado, o fim da trilogia, talvez, marque o fim de uma era de anacronismo em Hollywood e produções tão machistas como essa não sejam mais aceitas tanto pelo público quanto pela própria indústria do cinema.
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