Woody Allen está de volta. Com a politica de lançar um
filme por ano e já preparando o terreno para um novo trabalho em 2018. Ele é um
dos ativos na sétima arte, após filmar por anos sua cidade natal, Nova York. Ele
tem ampliado o cenário de suas películas, indo para Itália em “Para Roma, com Amor (2012)”, http://cyroay72.blogspot.com.br/2012/07/woody-allen-viaja-para-roma-com-amor.html; São Francisco em “Blue Jasmine(2013),http://cyroay72.blogspot.com.br/2013/11/o-jasmim-azul-de-woody-allen_22.html; a Europa do século XIX em “Magia
ao Luar (2014)”, http://cyroay72.blogspot.com.br/2014/09/woody-allen-com-magia-do-luar.html; o interior dos EUA em “O Homem
Irracional (2015)”, http://cyroay72.blogspot.com.br/2015/09/o-homem-irracional-de-woody-allen.html e o glamour de Hollywood na sua era de ouro em “Café Society (2016)”, http://cyroay72.blogspot.com.br/2016/08/o-cafe-society-de-woody-allen.html.
Agora
ele nos leva em uma nova viagem no tempo, estamos nos anos 50 na litorânea Coney
Island em seu mais novo filme, “Roda
Gigante (Wonder Wheel, 2017)”. Aqui vemos o jovem salva-vidas Mickey (Justin Timberlake) admirando a beleza
da praia e pensando sobre sua paixão por teatro e cinema. Ele é o narrador da
história da garçonete Ginny (Kate
Winslet de “Depois Daquela Montanha, 2017”) que trabalha ao lado do marido
Humpty (Jim Belushi, o irmão do
comediante sem limite John Belushi), que têm sua tranquila rotina alterada com
a chegada da filha dele, Caroline (Juno
Temple).
Ela está
foragida. Era casada com um gangster e ele está no encalço dela. É também
testemunha da policia. O que afeta Ginny, que perde a pouca atenção dispensada
por Humpty. Iniciando um romance com Mickey, que aos poucos se encanta por
Caroline também. Deixando Ginny transtornada com a situação. Dai temos o mote
de “Roda Gigante”.
Allen como hábil cineasta, nos traz na
memoria o estilo de outros mestres da tela grande como Douglas Sirk, Elias
Kazan e Fred Zimmerman. Como a história se passa nos anos 50, a cenografia (Santo Loquasto, Miguel López-Castillo & Regina
Graves), o figurino (Suzy Bezinger)
e a fotografia se destacam. Esta ultima foi feita mago das imagens Vittorio Storaro, que aproveitam os
tons pastéis da película. E como não comentar a estupenda atuação de Kate Winslet, como uma mulher
descontente com sua vida e que fantasia sobre uma oportunidade que possa ser feliz.
Mesmo que momentaneamente.
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