Elio
se encanta por Oliver, o mesmo não demonstra isso. De origem judia, Elio é um
rapaz instruído e nas horas vagas, desconstrói partituras musicais de
mestres da musica como Bach. Compondo algo próprio, por cima. Ele toca
violão e piano. Passa seus dias passeando de bicicleta pela cidade e ao lado de
seus amigos. Em especial, com Marzia. Vivendo um questionamento interno, Elio
tem uma rotina multicultural dentro de casa. A família judia com ascendência
italiana recebe visitas que vem da França e Alemanha. Junto a isso, os judeus e
os cristãos convivem pacificamente. À distância, ele e Oliver só trocam
olhares. As poucas conversas, possuem certo tom de sarcasmo por parte de
Elio. Mesmo assim, eles se admiram. Sem demonstrar os sentimentos que possuem
um pelo outro.
Traz um olhar sensível à história de Elio. Deixando as coisas rolarem
naturalmente entre ele e Oliver. Não se aproveita do tema, para polêmizá-lo.
Elio é muito bem interpretado por Timothée Chalamet, exibndo todas as incertezas do personagem no auge dos 17 anos. A descoberta da sua
sexualidade, em especial. Um rapaz inteligente em busca de respostas de suas
duvidas. Oliver é feito por Armie Hammer de “O Agente da
U.N.C.L.E. (2015)”. Repetindo a competência vista em “A Rede Social (2010)”. A ótima parceria com Chalamet dá a autenticidade necessária ao conto. O pai de Elio é
interpretado por Michael Stuhlbarg (“A Chegada, 2016”) ganhando destaque no ato final do filme.
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